Em 2013 os famosos protestos de junho indicavam que o grito pela mudança era bem intenso, parecia existir uma necessidade inabalável propondo tornar os direitos básicos da população respeitados.
 
Ter qualidade na nossa Educação e Saúde precisava sair do papel e abandonar as promessas. Ver o dinheiro público não mais ser corroído pela corrupção passava a ser um clamor justo o qual soava forte.
 
Hoje, quando o Brasil escolhe o novo presidente, infelizmente chegamos a conclusão de que nada promete ser novo no cenário atual.
As últimas pesquisas apontam Dilma serena na ponta.
E agora trazem Aécio Neves superando Marina Silva apesar do empate técnico o qual os números ainda sugerem.
 
Marina Silva, propondo uma “nova política”, vacilou muito nos últimos debates. Faltou ser mais convincente e empolgar quem assistia o bem chato duelo político, tão habitual antes de qualquer eleição.
Não sabemos bem o quanto mudaria o país com a vitória de Marina.
 
Conferir, entretanto, a possibilidade de repetição do confronto final oferecendo a velha disputa entre PT e PSDB, não fica dúvida alguma no ar, permite garantir que, caso mude, nada vai mudar.
 
Vocês devem indagar:
O que aconteceu, Ilmar?
Por que a ameaça do mesmo jogo seguir sem novas cores?
 
As “cartas” dos poderosos, outra vez, continuam invencíveis.
No caso do PT, o assistencialismo, que faz 25% da população temer cessar o Bolsa Família, torna Dilma imbatível, revelando o “rosto” de um muito triste e pobre Brasil.
 
Vários analfabetos e os supostos instruídos mergulhados num contexto sem leituras, sem reflexões, sem conteúdo, com muito samba, bastante futebol, bebidas demais, sexo desenfreado, todos sabendo tudo e não percebendo o ridículo o qual nos cerca.
 
Circulando daqui a pouco, durante o domingo, o que mais veremos?
Pessoas bêbadas gritando:
_ É todo mundo ladrão!
 
Após o resultado, as mesmas caras reeleitas e os mesmos, que não renovaram a mesmice a qual prevaleceu, voltando aos velhos debates vazios, opinando, sem profundidade alguma, sobre mil temas e não esquecendo, principalmente, de citar os passos completos do seu time predileto.
 
A mesma porcaria num país que segue uma porcaria.
 
Alguém dirá que nada falei sobre Aécio.
Aécio ou Dilma, não noto diferenças.
O que falar sobre um diferente do outro?
 
São as velhas raposas, bolando estratégias, alterando a forma de jogar ou decidindo manter as atitudes oportunistas, sempre objetivando permanecer lá e segurar a fatia que o povão jamais desfruta.
 
Nunca muda quem prova a velha fatia do bolo!
Lastimo dizer, mas nada muda ainda que pareça mudar.
 
Um abraço!
 
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Para relaxar, eu sugiro conferir o outro texto desse domingo:

http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/4987794
 
Obrigado!
 
 
 
Ilmar
Enviado por Ilmar em 05/10/2014
Reeditado em 05/10/2014
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