SEMANA PREGUIÇOSA

Amanhã, domingo, doze de outubro, dia da criança, dia da padroeira do Brasil – apesar de domingo, é um feriado nacional, começa uma semana que chamo de preguiçosa – e, para isso, tenho alguns motivos. Antes de qualquer apontamento, digo que são opiniões minhas, e sei que divergirá de muitos – e ainda bem, pois é assim que caracteriza o nosso ser: pensante. E sei que muitos estarão ocupadíssimos com os seus afazeres.

E antes dos apontamentos, gostaria de deixar aqui as minhas elevadas considerações pelo profissional da semana – o professor. A nós – os professores. Apesar de todos os problemas que estamos enfrentando, da baixa valorização que temos, ainda acreditamos e, por isso, semeamos na esperança de colhermos bons frutos. Que tais sementes poderão ajudar a mudar a situação deste país – e em todos os sentidos.

Alguns dos motivos para eu declarar a semana preguiçosa: poder dormir até mais tarde, poder ir à praia (bem que eu queria, mas é um sonho...), não ter que trabalhar (semana do saco cheio); citaria para melhores explicações, a mudança no Calendário Escolar por causa da Copa do Mundo de Futebol que foi praticamente um sucesso em solo brasileiro, apesar do vexame dos jogadores brasileiros em campo.

Do resultado da Seleção Brasileira em campo pouco escrevi, mas sei que em todas as profissões há decepções – no futebol não é diferente –, mas o que pesou mais: nós, torcedores brasileiros, somos quase fanáticos pela nossa seleção, ou fanáticos, e não aceitamos derrotas. Vale aqui o velho e comentado ditado: melhor empate do nosso time que a derrota do mesmo – e por sete! Foi muito pra nossa cabeça de torcedor quase fanático.

Retomando, estou consciente que preciso de um tempo a mais para os meus neurônios descansarem, pois ultimamente andam a pensar muito; para as minhas pernas repousarem – ficar de pernas para cima é uma das coisas que aprecio sem moderação; curtir o ócio – olhar o tempo passar é tão bom, e melhor ainda quando não se tem cobrança; fazer a sesta que há muito não faço – apesar de não ser muito adepto desta situação, de vez em quando é bom. Trabalhar merece parágrafo à parte – com toda certeza.

Por mais que gostamos de estar parado, precisamos ficar com a mente ocupada. Já sabemos que mente vazia pode ser oficina do inimigo – além de evitar muitos males à saúde, por isso que enquanto descansarei nestes dias, vou "carregar pedras" – ou seja, colocarei em dia algumas ideias esparsas que tenho em meu computador, tais como: revisar alguns textos (apesar de dizerem que não enxergamos nossos próprios erros – e concordo em parte), adicionar e retirar conteúdo do meu site – apenas eu posso realizar tal ação, entre outras coisas que gosto de fazer. Ou, ainda, escrever novas histórias que podem, ou não, um dia virar livro.

Já disseram que para usar o computador eu nunca tenho preguiça – em parte é verdade. Creio que, se eu trabalhasse direto no, ou direto com o computador, seria mais realizado ainda do que ultimamente ando me sentido (apesar de toda a carga horária de trabalho que tenho). Um exemplo: ser pago para escrever – que maravilha! Ser pago para fazer o que gosto e, automaticamente, o reconhecimento de público. Creio que trabalharia, em média, mais horas do que o recomendado. E estarei muito realizado – fazendo o que gosto – e deixo bem frisado, apesar de repetitivo tal assunto.

Mas, falando na semana preguiçosa, fico a pensar que ela termina: apenas uma semana e logo tudo retorna a seu ritmo. Ainda bem que em menos de dois meses começam as férias – e estas merecidas férias também chegam ao fim, mas parecem ser tão curtas que digo com todo gosto do mundo que são tão merecidas! 10/10/2014

Prof Pece
Enviado por Prof Pece em 11/10/2014
Código do texto: T4995383
Classificação de conteúdo: seguro