Comunismo vs Capitalismo - Mocinhos vs Bandidos!

Não sou comunista, nem socialista e muito, muito menos capitalista a que eu chamo de CAPETAlismo, sou cristão. Mas aos que criticam as políticas socialistas e comunistas, não devem ignorar que o que se pratica por aí em inúmeros países que se intitulam comunistas, socialistas, etc... Não tem nada a ver com a ideia de comunismo originalmente proposta. Outra questão é que os que criticam as atrocidades praticadas por esses governos, atrocidades quais não estão aqui para negar, relacionam-nas direto a ideologia e não ao que o ser humano e toda sua perversão são capazes de fazer. Por último e não menos importante é interessante ver como nos comovemos e com razão com todas as barbáries pelo mundo, mais especificamente, o mundo socialista, comunista e até o islâmico e não enxergamos as atrocidades, a dilaceração humana que acontece debaixo dos nossos olhos. São pessoas que não tem o que comer, crianças sendo doutrinadas a terem mais do que serem, crianças trabalhando em carvoarias, mães vendendo seus filhos, pais deixando de comer para dar de comer para seus filhos, moradores de rua sendo queimados só por que “enfeiam” uma parte da cidade, gente gastando mais do que tem só para ter o prazer de ter algo que alguém, sabe-se lá com que intenção, disse que se alguém não tem, logo, não é alguém. Todos os dias crianças dormem ao relento enquanto você e eu vamos ao cinema, jantamos fora, comprarmos em shoppings e passeamos de carro com som alto e vidro fechado. E sempre aparecerá alguém pra dizer: “Ahhh, mas é diferente”. Bom, faço minhas as palavras de Luciana Genro: Uma ova! Por que será que ninguém vê o quanto mal a humanidade o capitalismo causou e causa, talvez por ser gradual, quase que imperceptível e estratégico. Enquanto nós nos preocupamos com o relógio, os carnês e as datas festivas, só ficaram estarrecidos com o que está na TV e bem longe de nós.

Fazem você acreditar que somos os mocinhos e alguém (sempre longe e diferente de nós) são os vilões. Fica aqui o convite a refletirmos mais sobre nós mesmos do que sobre os outros, mais sobre a pedra nos nossos olhos do que sobre o cisco nos olhos dos outros.