CREDIBILIDADE

Nada mais destrutivo para o convívio social que a perda da confiança na credibilidade dos seus membros.

A desconfiança ou a certeza da falsidade nas informações ou ações do outro cria o ambiente propício para a cizânia, para às formações de grupelhos que passarão a se digladiar com o objetivo de assegurar vantagens que se distribuídas, seriam para o bem de todos.

Na divulgação de uma dessas muitas pesquisas de opinião, que infelizmente só aparecem em período eleitoral, o Instituto Data Popular divulgou o preocupante índice de 72% de descrédito da população nas palavras, programas e ações dos políticos e na integridade dos ocupantes de cargos nas instituições da república.

O mal disso é que essa desconfiança que respingou nas instituições e nos ocupantes de cargos, fez desmoronar a ideia vigente até bem pouco tempo de que eram pessoas incorruptíveis.

Policiais, políticos, médicos, juízes, religiosos, professores hoje em dia estão todos na mesma vala comum da falta de preparo, de talento, de honestidade, de vergonha...

O descalabro é de tal ordem que o presidente do tribunal superior eleitoral PROIBIU a imediata divulgação dos últimos dados econômicos e sociais a fim de que eles não interferissem nas intenções de voto, determinando que a publicação ocorra só depois do dia 26 de outubro que é o dia das eleições.

Na minha opinião isso caracteriza a total manipulação das instituições. É o controle do estado por um grupo dominante.

Isso é muito comum em países dominados por ditadores como Cuba, Coreia do Norte, Síria...