A democracia respira por aparelhos

Muito se tem falado sobre as eleições desse ano, principalmente agora, que estamos presenciando uma batalha entre tucanos e petistas. Neste segundo turno, novamente, tucanos e petistas, digladiam-se em busca da presidência da república, porém, nessa batalha em que estes partidos trocam tiros pra lá e pra cá, encontra-se a democracia internada, em coma, em um hospital, com médicos cubanos.

Sim, nossa democracia corre risco de vida, não podemos aceitar mais 4 anos de um governo que, há 12 anos, se instalou nas tetas da nossa República. O Brasil está afundando na lama da tirania política. A democracia sobrevive por aparelhos de um Estado corrompido pela podridão de um governo que se sustenta pelo seu arsenal terrorista de ataques ao psicológico de eleitores cegos por esta política enganadora.

A hora é agora! Nosso voto vai decidir: Ou se continuaremos com esse ciclo chavista bolivariano de política, ou se faremos a troca de poder e daremos vida à democracia. Nosso voto não é a favor do candidato tucano, mas um voto de salvação. Não devemos aceitar uma ditadura aos moldes da de Cuba em nosso país.

Já aceitamos essa patifaria por 12 anos. Esses projetos sociais foram uma conquista da nossa nação e não de um partido político. Não devemos aceitar que tal partido político tome posse de toda uma evolução histórica. É hora de dar um basta, de decidir: Ou vamos para o lado deles e abraçaremos uma bandeira vermelha com uma estrela no centro, ou vamos para o lado da democracia. Sendo assim, abraçaremos nossa bandeira verde e amarela.

Portanto, talvez, esse texto tenha sido em vão, simplesmente, pelo fato da nossa democracia estar sendo cuidada por médicos errados. Talvez as entranhas do mal já tenham usurpado os órgãos vitais da democracia, todavia, lembro-me de uma frase de Edmund Burke, que representa muito bem esse momento histórico que estamos passando: “Para que o mal triunfe, basta que os bons não façam nada”. E, com essa frase na cabeça, irei votar e apertar 45, em seguida CONFIRMAR, e, se caso a democracia morrer, ainda assim, o Brasil estará vivo, e, por ele, não fugirei a nenhuma luta.

Jonas M. Carreira (Historiador)

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