AFF, HOJE É HOJE!
Uma colega de trabalho, a Fran, relatou-me que no dia 10/12/2013 ocorreu algo curioso com ela. Disse-me que na manhã daquele dia estava para apanhar o ônibus para a Cidade Administrativa, o chamado Gonzagão e um cachorrinho começou a segui-la.
O ônibus parou no ponto, ela entrou e o cãozinho entrou atrás. Ela se sentou no banco, no que foi seguida por seu novo “amigo”.
O carente cachorrinho se deitou no banco com a cabecinha encostada na perna da Fran, que ficou sem saber o que fazer.
As pessoas passavam e achavam aquela cena curiosa. Uma moça se dirigiu a ela dizendo: “que gracinha, é seu? E ela rapidamente respondeu: “Não. Não sei o que ele viu em mim, só quer ficar ao meu lado.”
Os passageiros foram lotando o ônibus e logo o cãozinho passou a ser considerado um intruso no coletivo, tendo sido colocado do lado de fora para encontrar o caminho de casa.
A Fran seguiu pensativa para o trabalho e com o tempo se esqueceu daquele fato.
Já no seu ambiente de trabalho a colega reabasteceu o seu pote de água, retornando à sua mesa.
Excepcionalmente eu cheguei mais cedo naquele dia, efetivando o registro da minha entrada às 7h32min.
Ao saldar os colegas com um desejo de “Bom dia”, ouvi comentário sobre a minha chegada tão cedo.
Assim como a Fran, também fui abastecer o meu copo com água. No momento em que eu retornava ao meu posto de trabalho, à minha frente entrava um cliente interno para falar com a colega, que se encontrava absorta manipulando seu celular.
Fugindo um pouco do seu perfil, esse cliente chegou sorrateiro por trás da Fran e pousou a mão sobre o seu ombro. Como a Fran estava entretida, falando ao celular com o seu marido, quase saltou da cadeira com o susto que tomou.
Eu que presenciei aquela cena, ao ver a reação abrupta da colega, logo imaginei como teria sido se ao invés de gente, ela fosse um gato. Tamanho foi o susto que, nessa hipótese, ela teria soltado um resmoneado e dato uma pirueta para trás, safando-se do inesperado.
Imaginei mais ou menos assim: quéeeeeeeeeu!