Talvez respondêssemos está pergunta se mergulharmos numa outra ciência, a biologia. Somos animais denominados seres racionais, contudo com a tecnologia que cada vez nos inibe de pensar e agir, estamos nos tornando conseqüentemente cada dia mais mecânicos e por fim, menos questionadores, ai se faz a urgência da filosofia, de programas que nos estimulem a interagir, a pensar, a causar, de educadores mais preparados a lidar com a nossa tão cansativa realidade.
A maioria da rede entretenimento é um verdadeiro de “se faz isto ou aquilo”, são desenvolvidos para às vezes substituir a ação humana, e muitos deles nem sequer prestam a isto, alguns menos inteligentes, nos dão enjôo, parecendo que são feitos para animais que não pensam que nada sente. Estes programas são por fim, feito para aumentar os índices de audiência, e nada tem haver com cultura.
A filosofia que é a mais antiga de todas as ciências, hoje perdeu a sua nobre importância, o que faz dela mais importante ainda, se olharmos para dentro de nós mesmos, nascemos para pensar, e pensamos toda a vida questionando eternamente, por isso a importância da filosofia se faz presente, devemos refletir o nosso papel como seres racionais que somos, e não engolir quaisquer que sejam as argumentações, ditas na cegueira da verdade. Assim como Tales questionou a natureza, sem se apegar em preceitos místicos, nós hoje com tanto conhecimento, e mais o acesso inimaginável a ele, podemos e devemos ser verdadeiros pensadores.
Contudo a lacuna existencial é imensa, não se criam mais Einstein, Gandhi, Luther King, Kant, Sócrates, Beethoven entre outros fenomenais pensadores, por que estamos numa bolha enorme, engessados com imensurável preguiça de pensar. Por isso, temos controle remoto até de geladeira ou até de babas. Temos a tecnologia para aparar grama estando nós, a quilômetros de distância. Somos automáticos, estamos nos robotizando e a geração século XXI está mais perto de serem apenas repetidores e gravadores de informações.
É indispensável que educadores, pais, governos e todos nós repensarmos o valor de perguntas tão espontâneas como àqueles que crianças fazem, a curiosidade é a mãe da filosofia, e filosofia é urgente, é para semana passada, pois nem tudo a tecnologia pode fazer ou nos oferecer, somos insubstituíveis, assim como os deuses, criamos a máquina, e aí ela está para nos servir e nos auxiliar, está ordem jamais pode ser invertida, caso contrário seremos apenas meros repetidores irracionais de informações.