Especialistas e os mais sensíveis estudiosos dizem em comum, que estamos no século de profundas e rápidas mudanças, contudo não há manual, é preciso errar, arriscar e aí é que nós seres humanos estamos abertos a novos relacionamentos. O mais impressionante é que homens e mulheres ainda se tratam sem saberem nada destas novas e profundas, rápidas mudanças.
 Qualquer relacionamento hoje, seja ele de qualquer gênero, tem que se estruturar em novos valores, até a fidelidade feminina, não é a mesma, quem dirá então
 dos novos amantes? 
Cedem a palavra aos poetas, eles que como mágicos tirariam da cartola-poesia, as respostas, mas não é tão simples assim, viver afetivamente hoje está muito difícil, conseguir manter um relacionamento estável é lutar numa verdadeira “selva”. Surpreende-me que casais, ao invés de negociarem, brigam e se machucam, e neste mundo beirando a um iminente holocausto, tudo é incerto, até mesmo a nossa sobrevivência.
            A revolução homossexual já está disseminada. Agora é vez de outros novos movimentos, em prol da liberdade e da cidadania. Se a concorrência sexual está absurda assim como os desencontros amorosos, homens e mulheres devem entender que nós não somos mais os mesmos. O mundo é outro. Sexo, um bom físico e fantasia não são alicerces de uma relação estável, aliás, já não sabemos o que é estabilidade, a buscamos, mas será que a teremos?   
É impossível hoje um relacionamento ser duradouro, com a estrutura de há vinte anos. É essencial, que façamos algo, para que não sejamos traídos na primeira esquina.
André Mendes
Enviado por André Mendes em 18/11/2014
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