Fico olhando um indivíduo, arquejando, tentando se levantar às duras penas, de fato mal consegue firmar as pernas, o que ninguém presume que se trata de um artesão, tentando sobreviver, com as suas poucas peças de madeira, entretanto ali está ele, consumido pelos seus defeitos suicidas.
     Alguns defeitos ou vícios são mesmos um entrave para o nosso crescimento, e em larga escala até da nossa família e amigos, que por ora nos apóiam, em momentos difíceis, eu o que diga, quando saio com o magro orçamento, e óbvio com o dinheiro absolutamente contado, eu me desconcentro, aí vão os danados deslizes, gasto mais do que eu devo, e conseqüentemente fico bravo comigo mesmo! Não tenho e nem quero dívidas, o meu colapso financeiro, é modesta parte, bem limitado, a gastos genéricos.
 

     “Clarice Lispector: - Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso, nunca se sabe que é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro. E ela tem toda razão, quando fomos cortar algum defeito, devemos refletir a quanto tempo ele existe, pode ser que este já faça parte do nosso edifício, como “tijolo” essencial parra a nossa “base”.”
 
 

     Mas o que quero dizer após vocês saberem do meu defeito suicida é que assim como eu todos nós temos tudo para dá certo, no entanto temos um ou dois defeitos que nos matam, ou nos reduzem a sermos apenas uma longínqua sombra do que poderíamos ser um dia, e somado a isso temos também algumas limitações do tipo jurássicas como “eu nunca vou aprender matemática, pois odeio conta e fórmulas.” Ou ainda limitações muito mais sérias, por nos consideramos “menos inteligentes” nos achamos incapazes de fazer ou aprender algo, lembro- lhes que somos todos igualmente capazes, temos sim, algumas limitações que evidentemente não são barreiras ou obstáculos que impossibilitam a aprender ou a fazer algo, e para encerrar, creio que os maiores limites são os que criamos, estes sim são verdadeiros obstáculos ao crescimento nosso, aos quais devemos exterminar.
     Estes defeitos são mesmos devastadores quando os tratamos como entes queridos, como uma impontualidade ou falta de cumprir prazos e horários, achamos que o outro pode nos esperar, e ai estes defeitos se tornam parte da nossa genética psíquica, o que nos torna alvo de sermos fracassados, mas cuidado ao cortar defeitos assim como disse a brilhante escritora, Clarice Lispector: - Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso, nunca se sabe que é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro. E ela tem toda razão, quando fomos cortar algum defeito, devemos refletir a quanto tempo ele existe, pode ser que este já faça parte do nosso edifício, como “tijolo” essencial parra a nossa “base”.
     Mas quando temos tais defeitos, muito enraizados, e que se tornaram um defeito suicida, o máximo que podemos fazer e diagnosticá-los e superá-los, por mais que sejamos disciplinados em juntar dinheiro, de nada adiantará se em um dia o gastamos de forma impensada, e eu ainda relembro do artesão completamente embriagado, e categoricamente se embriagou com um dinheiro que deve ter ganhado de alguma peça recém vendida, este como muitos têm defeitos suicidas, e lembrando que temos em geral seis qualidades para sermos bem sucedidos, e contra elas, temos um ou dois defeitos para mergulharmos em completo e ácido fracasso. Cuidado com os defeitos suicidas, todos nós o temos, antes mesmos de nos darmos como entendidos da vida, se não criamos, a sociedade os criam para nós, e se não moldarmos eles, iremos à profundeza da sombra do brilhantemente poderíamos um dia ser!
André Mendes
Enviado por André Mendes em 18/11/2014
Reeditado em 18/11/2014
Código do texto: T5040114
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