UM FATO SOBRENATURAL

A mente humana ainda não está preparada para explicar certos fenômenos presenciados, somente aqueles agraciados por Deus com um dom especial possui uma pitada de sabedoria para relatar tais fatos presenciados. Pessoas possuidoras do que é chamado de dom, são consideradas pela maioria como fanáticas, ou ainda, como loucas que, não são dignas de nenhuma credibilidade.

Eis uma estória que contarei aos senhores que aconteceu num evento de sábado à noite, quando Rubens, um rapaz esbelto, muito bem aparentado, um representante nato da elite paulistana, chega em seu carro nesta festa badalada. Atencioso, não desfaz de ninguém seja o simples porteiro ou o magnata que presente está. Sua beleza e seu porte atenção chama, em especial da moças que ali estão.

Mas uma delas chama a atenção do esbelto rapaz, uma moça loira com belos traços, muito delicada em seu andar, sorri para o rapaz que se encanta de imediato, Rubens com uma taça de champanhe, dela se aproxima e a convida para brindar com ele o acontecimento da festa local, a moça retribui a gentileza. Dali em diante nada existia para o rapaz a não ser a bela moça que, por sinal, mostrava-se inteligente e conhecedora de muitos assuntos.

O tempo muito rápido passou e a festa ao fim chegou, muito gentil, Rubens ofereceu carona à moça que, de início não aceitou, mas, devida a insistência do mesmo ela acabou aceitando, e ainda, propôs a ela a darem uma volta pela cidade somente para finalizar o encontro agradável. E assim foi, passaram pela Avenida Paulista, pelo Parque do Ibirapuera, rodando os pontos turísticos da cidade.

Ao ver que exagerou no passeio, Rubens resolveu levar a moça para casa e, pediu a mesma para que o indicasse, assim ao chegar na porta da residência, ele deu um sorriso e disse – Nós conversamos de tudo e nos divertimos muito, eu só não sei o seu nome- É Carla, ela respondeu. Assim que a moça desceu tratou de marcar o nome e o número em sua agendinha, ele estava feliz pois conheceu uma mulher linda.

Ao estacionar o carro, Rubens percebeu que a moça havia esquecido o seu blazer, ele muito esperto resolveu ir pela manhã para devolver, pois era a deixa que ele estava precisando pela vê-la novamente. Assim o fez, comprou um lindo buque de flores, do mais lindo que tinha na floricultura e correndo foi o presente e o blazer entregar. Ao chegar na casa de Carla, o rapaz a campainha tocou e uma senhora bem idosa atendeu, era a avó da moça.

Rubens, todo sorridente e com o buque de rosas na mão, pergunta por Carla, a avó cai aos prantos dizendo que a moça havia falecido havia uns cinco anos, pasmado o rapaz não quis acreditar; a avó se prontificou a leva-lo ao tumulo da família para confirmar, ao chegarem ao cemitério do Araçá, a velha apontou a campa com a foto da moça, que com o mesmo sorriso, estava em sua lápide: CARLA QUE DEUS A TENHA EM SEUS BRAÇOS.

Quase enlouquecido, Rubens chorava muito, quando amparado pela velha senhora que carinhosamente lhe disse: - Meu rapaz! Essa neta foi um anjo que aqui veio e de nossa família fez parte, porém, Deus a chamou perante a si para uma missão ainda maior, e se ela apareceu para você é um recado de nosso Criador que você deve aprimorar o seu dom de visão e assim usá-lo em benefício do próximo.

Sem saber o que dizer e pensar, Rubens levou a pobre senhora de volta á sua residência e agradeceu a atenção e o conselho dado, o tempo passou, mas ficou na lembrança do rapaz aquele momento e ele sentiu que era hora de fazer alguma coisa, como era formado em Psicologia passou a estudar os fenômenos paranormais afim de ajudar àqueles que passaram pela mesma situação ou algo parecido, ele não encontrou resposta para todos mas ele conseguiu ajudar muita gente a sair do buraco e encontrar novo rumo para a vida. Refletindo, hoje sobre o ocorrido, disse a si mesmo: “A Carla foi um anjo que apareceu e mostrou o caminho que devo seguir e usar os meus talentos em prol de muitos que dele necessitam, um amor não idealizado que foi uma seta ao caminho de algo maior”.

Prezado leitor, qualquer semelhança a crônica aqui contada, não passa de mera coincidência.

Lipis
Enviado por Lipis em 10/01/2015
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