Internet, a "droga não-química"

Uma “droga não química,” que nos deixa em transe quando estamos em contato com alguém que gostamos. Desliga-nos da vida quando estamos conectados e na maioria das vezes desacelera nosso desenvolvimento, vicia e escraviza. A internet, uma ferramenta importante e fundamental para o mundo em que vivemos principalmente no mercado profissional, mas que vem transformando pessoas em dependentes se não bastasse vem sendo mal utilizada por muitos, e a grande fatia desse público está representada pelos jovens. Nos últimos tempos, se tornaram os melhores especialistas em redes sociais de diversos tipos e “habilidosos digitadores” que de certa forma não contou muito a favor, pois podemos dizer até que a quantia de zeros que surgiu nas correções do MEC na última prova do Enem pode ter sido consequência do mau vício na internet. É espantoso o numero de pessoas que não conseguiram atingir nota na redação, com o numero divulgado, daria pouco mais de vinte e quatro vezes o número de habitantes da cidade de Bastos. Antigamente passavam-se horas em bibliotecas pesquisando, hoje muitos passam horas conectadas em redes sociais sem produzir nada de útil que acrescente, apenas observando postagens sem fundamentos ou postando coisas sem valor, com tanto tempo em frente ao computador e às vezes falando com diversas pessoas ao mesmo tempo, a pressa de ver, ler e responder limita o usuário de raciocinar e construir de forma adequada de escrever, transformando a linguagem em uma verdadeira sucata de palavras e adquirindo o hábito de escrever errado, é pontuação que se transforma em caretas, são palavras brutalmente cortadas ao meio e assim cresce a cultura de assassinar nossa própria língua, de aprender menos, o tempo vai passando e o que seria útil fica pra depois e quando chega o dia de fazer provas seja de vestibulares ou de concursos, o primeiro a aparecer é o jeitinho brasileiro, aprender temas específicos de última hora fica muito mais complicado e assim consequentemente a vida, e a prova estão diante dos nossos olhos e dos nossos dedos, a “droga não química”.