Companhias entre ausências e sumiços, escolha flor.

A importância das pessoas se reconhece nos dias de folga, não nos dias de trabalho e ocupações.

Quando pode-se desfrutar do ócio ou da diversão é que lembramos de quem realmente queremos ao nosso lado, apesar de não termos nada pontual para resolver.

Porque é aí que a companhia se dá, pelo significado que ela tem, não pelo benefício que ela pode proporcionar em momentos de caos.

É nesta lógica também que entendemos os sumiços repentinos daqueles que nos dias de feira nos achou boa companhia mas nos dias de descanso, não significamos o desejo de estar.

Esta é a liberdade bonita dos relacionamentos. Tal liberdade que também um dos lados tem para não se permitir tal utilidade oportunista.

Aonde não sentir amabilidade e reciprocidade, não espere. Vá embora, escolha sua companhia voluntária. Aquela que também deseja fazer até nada, mas ao seu lado.

O resto é parasita.

Vai cuidar do seu jardim. Tem outras plantas precisando de água.

Outras que irão te agradecer com um sorriso, em forma de flor.

Algumas farão questão de regar você também.

Já as parasitas se sugarão sozinhas, até secar.

Não há nada que você faça para evitar.

É a natureza delas.

Autora: Si Caetano.

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