JUSTIÇA.

Quando por padrão formado cumulativamente o sentido de justiça fica claro, não se pode entender a negativa desse direito de todos, com serenidade os bons cérebros compreenderam.

"Não posso antever, o dia em que nenhum homem será mais rico que o outro. Mas posso imaginar o dia em que os ricos rejeitarão enriquecer à custa dos pobres, e os pobres deixarão de invejar os ricos. Mesmo no mais perfeito mundo imaginável será difícil evitar desigualdades, mas podemos e devemos evitar conflitos e amarguras.” Ghandi.

“Os antigos que desejavam dar exemplo da virtude ilustre em seu reino, começaram por bem ordenar seus próprios Estados. Desejando ordenar bem seus Estados ordenaram primeiro suas famílias. Desejando ordenar suas famílias, cultivaram antes suas pessoas. Desejando cultivar suas pessoas, corrigiram seus corações. Desejando corrigir seus corações, primeiro trataram de ser sinceros em seus pensamentos. Desejando ser sinceros em seus pensamentos, primeiro ampliaram ao máximo o seu conhecimento. Sendo completo seu conhecimento, seus pensamentos foram sinceros. Sinceros que foram seus pensamentos, seus corações corrigiram-se. Corrigidos seus corações, suas pessoas foram cultivadas. Cultivadas que foram suas pessoas, ordenaram-se-lhes as famílias. Ordenadas suas famílias, foram justamente ordenados seus Estados.” Confúcio.

Gandhi não era cristão, e afirmava: “Creio em Deus não como uma teoria, mas como um fato real mais que a própria vida”, e acrescenta, “se estamos atentos, Deus nos fala em nossa própria língua, qualquer que seja”.

E o maior de todos os cérebros de homens que pisaram este planeta, foi sucinto, Jesus de Nazaré:

Perguntado ao Cristo, Jesus de Nazaré, o que era justo para judeus e romanos, foi claro:

Mostrai-me a moeda do tributo. E eles lhe apresentaram um dinheiro. Jesus disse então: De quem é esta imagem e inscrição? Eles responderam: de Cezar.

E Ele com serenidade e divina maestria sentenciou para os tempos o real conceito de justiça, dizendo: “Dái a Cezar o que é de Cezar e a Deus o que é de Deus”. Mateus, XXII: 15-22.

Singela sentença de justiça, “dar a cada um o que lhe é devido”, como apregoa Santo Agostinho.

Só disso se necessita, sem dissenções e enfrentamentos, usurpação e desvios, justiça, neutralizando-se os que ficam com quase tudo, poucos, em detrimento do quase nada de muitos, retirando àqueles o que seria destes.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 26/02/2015
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