Mensagens que edificam - 49

Na quietude de uma profunda meditação procurei respostas que pudessem acalmar a minha inquieta natureza especulativa. No silêncio desta viagem introspectiva percebi na medida em que eu indagava, que as insistentes perguntas se multiplicavam e as respostas cada vez mais faltavam. Foi notório, então, que o meu propósito poderia estar sendo perdido e por final frustrado considerando que grande parte do que somos e quase tudo que nos rodeia será sempre apenas alvo, não signitivamente a ser acertado, mas escrutinado sem um resultado que harmonize com qualquer espírito desassossegado com todos os esses (S) que sejam possíveis sem uma resposta plausível. Inútil será descortinar o subconsciente quando já ciente da minha pequenez, devo-me contentar com um degrau de cada vez nesta escada que nunca termina. Entretanto no saber de que quanto mais se sabe mais se descobre há algo mais a se perscrutar, alço vôos cada vez mais altos neste infinito e maravilhoso universo, que se não posso devendá-lo faço dele um verso que combine o mergulho controverso no mais profundo oceano que faça conflitar porque é que o meu planeta se chama terra quando há muito mais águas do que porções secas. E onde é que toda estas interrogativas vão desaguar? Na foz do escrupuloso crepúsculo que sinaliza as limitações impostas a toda e qualquer pessoa que na imbecilidade de futilizar a criação como se esta fosse produto de uma explosão, neste caso sou obrigado a reiterar o abuso de figuras retóricas, e perguntar: quem acendeu o pavio?

Lael Santos
Enviado por Lael Santos em 28/03/2015
Reeditado em 28/03/2015
Código do texto: T5186831
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.