UM GOVERNO SEM RUMO E PERDIDO

UM GOVERNO SEM RUMO E PERDIDO

“Dizer um basta à tendência para a tristeza e o baixo astral. Tu podes fazer isso, desde que queiras, que não se consideres de menor importância e sem forças para agir. Convence-te de que és forte, potente, e de que mereces ser feliz. Vê-te pessoa dinâmica, saudável, vencedora, sob incontáveis graças de Deus. Fica de pé, com ânimo, e olha longe, mesmo que os teus problemas sejam chuvas d granizo, tempestades e furacões. Querendo, tu podes”. (Lourival Lopes).

Queremos ver a situação do Brasil, politicamente e economicamente com bons olhos, mas é humanamente impossível. Corrupções, lavagem de dinheiro, propinas, licitações fraudulentas, obras superfaturadas, estão destruindo a nossa pátria, visto que os nossos representantes nada fazem em prol da população mais carente e menos favorecida. O governo Federal está transformado as camadas sociais mais baixas em verdadeiros esmoleres. Essa tática protecionista que tem o viés para o voto pode ter servido no passado, entretanto, hoje a classe média e a classe mais abastarda quer mudanças rápidas e se possível com a retirada do Partido dos Trabalhadores (PT) do poder.

O mais preocupado com essa situação calamitosa chama-se Luiz Inácio Lula da Silva, que já estava que seria eleito nas eleições de 2018. Dilma com sua incompetência política e Lula com sua cegueira são culpados pela dolorosa situação por qual passa o país. Não se admite que um presidente vendo a casa desmoronar aos seus pés, ainda tem a petulância de dizer que de nada sabia. O caso da Petrobras é mais escandaloso, pois Mantega, Dilma, Graça Foster estavam lá e deixaram a corrupção comer de esmola. A Trindade do mal está de plantão para qualquer eventualidade.

Michel Temer (vampiro); Eduardo Cunha (o espertalhão); e Renan Calheiros (o Cangaceiro) trocam amabilidades para armar alguma coisa para que o proveito seja grandioso para eles. Dilma Rousseff vê sua autoridade pessoal desvanecer: não é capaz nem de vontade própria, indicar um nome que julga mais adequado a vaga do ministro do Supremo Tribunal Federal. A escolha saiu com muito atraso e o indicado passará por uma sabatina no senado Federal. Na fazenda Joaquim Levy dita os rumos da economia desde o início do segundo mandato, e impõe uma agenda independente de Dilma.

Em todas as reportagens sobre o governo Dilma “o Goteira” está presente. O “goteira” nada mais é do que, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Temer visita Lula em São Paulo e comunica a autonomia para preencher cargos no governo. Caso Temer segunda no informa a revista “Isto É” consiga debelar a crise com o Congresso, ficará mais fortalecido e o PMDB se tornará mais decisivo em 2018. Agora, O PT parece que pode tornar-se figurante desse segundo mandato e aposta na recorrente postura de Dilma Rousseff de prometer e não honrar promessas feitas a aliados.

O ex-presidente Lula também prometeu e não cumpriu. São as velhas enganações do Partido dos Trabalhadores que está muito mal representado. As trapalhadas presidenciais: em 06 de abril às 13 h – depois da solenidade de posse do novo ministro da Educação, Dilma Rousseff disse ao ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, que precisava dele mais próximo ao Palácio. Às 18 h – Dilma oficializa o pedido para que Padilha trocasse a Aviação Civil pela pasta de Relações Institucionais. Ele pede para pensar.

Telefona para Michel Temer e para os presidentes da Câmara e do Senado. Às 22h – Padilha volta a falar com Temer e avisa que não irá aceitar. Ele alegou que não havia garantias de que o clima hostil ao governo pudesse ser revestido. Em 07 de abril: - 11h – O então ministro das relações Institucionais, Pepe Vargas, fica sabendo pelo noticiário que Padilha fora convocado para o seu lugar e não aceitou. Ele pede para falar com a presidente, mas ela diz que retornará a ligação depois. 16h – Pepe Vargas entrega o cargo.

E Dilma anuncia formalmente a saída do auxiliar aos líderes do Congresso. 20h – Em conversa com o vice-presidente Michel Temer, Dilma segue a orientação do ex-presidente Lula e pede que ele assuma a articulação política. Temer fica reticente, mas cede ao apelo. Em 08 de abril: - 10 h – Confirmado na função, Temer amanhece articulando contra a criação de CPIs no Senado e se reúne ao longo do dia e até a madrugada com políticos do PMDB. 17h – Pepe Vargas dá uma coletiva de imprensa para minimizar a humilhação. Admite ter sido demitido sem comunicado oficial, mas diz que recebera convite para substituir Ideli Salvatti na Secretaria de Direitos Humanos.

Recebe uma ligação da presidente e volta atrás afirmando que não havia convite oficial. 18h – Dilma se reúne com Ideli Salvatti e oficializa sua saída para abrir espaço para Pepe Vargas. Pepe é confirmado por nota da presidência uma hora depois. Nos bastidores aliados e oposição concordam que Dilma transformou-se, contraditoriamente numa figura menor do seu próprio mandato. Isso é tipo de políticos que desconhecem o que seja política e a indecisão leva-a ao desespero e a condição de uma presidente sem a devida força política. Está sendo usada pelos abutres do poder que querem ver o seu fim.

Com ascensão de Michel Temer à articulação do governo, o Palácio do Jaburu, sede da vice-presidência, se tornará o palco das mais importantes decisões políticas. Será um verdadeiro palco do “inferno”. No rastro do estaleiro. Oposição e Tribunal de Contas da União querem investigar desdobramento do contrato assinado por Dilma e Isto É revela novo documento sobre as fraudes no estaleiro Rio Grande.

Vem mais bronca por aí. Será que essa mulher vai suportar tanta pressão, interna e externa? A solução melhor para ela seria entregar o governo, pois se assim não proceder nosso Brasil pode passar a conviver com uma crise sem limites e uma guerra civil não está descartada. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- JORNALISTA -MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 17/04/2015
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