Escravidão; uma breve reflexão sobre a falta de amor

No nosso cotidiano, inúmeras situações nos chocam e estarrecem, a mídia como fonte divulgadora e promotora de informação; nos traz verdadeiras torrentes de noticias das mais diversificadas, dentre os assombros que nos é oferecido pelos veículos de comunicação, destacam-se com grande relevância os casos cada vez mais comuns de regimes de escravidão em nosso pais.

È lastimável saber que em pleno século XXI em meio a tantos avanços tecnológicos, políticos e sociais ainda permeie entre a nossa sociedade a cruel ferramenta da escravidão.

Isto infelizmente aplica-se as mais variadas instituições da sociedade civil, enquadrado-se como escravidão todo e qualquer regime de trabalho, que forçosamente ou psicologicamente submeta o individuo a realizar qualquer tipo de trabalho não sendo por ele justamente remunerado, ou que ainda que remunerado, exerça pressão psicológica ou o coloque em situação de humilhação, ou que ainda submeta o trabalhador a condições precárias.

Não pensemos que escravidão é somente aquela onde o negro era chicoteado e forçado a trabalhar arduamente, essa era a escravidão racial, provinha da falta de amor para com seus semelhantes naquela época. E assim como as coisas evoluíram assim também os modelos de escravidão o fizeram, já não mais precisa do tom da pele como justificativa homens negros, brancos, mulatos, pardos, mulheres, crianças de todas as nacionalidades se veem vitimadas por este câncer social.

Na índia as fabricas de sapato de grandes marcas pagam ninharias por sapatos que são vendidos pelos olhos da cara, alimentando assim a fome do consumismo ocidental.

Em Bangladesh fabricas de uma marca importantíssima de roupas, veste a miséria e pobreza local com os melhores tecidos e os mais belos cortes da alta costura e paga por isso centavos; No Brasil a seca e a falta de políticas publicas levam milhares de homens a abandonarem suas terras em busca de melhores condições de vidas e esperançosos do sonhos de vitoria, atiram-se as mãos de carcereiros que lhes roubam a liberdade, a vida e mais que isso, a dignidade, os submetendo a pesadas jornadas de trabalho, poucas horas de sono, sem alojamentos e mal alimentados.

Diante dessa entorpe realidade minha pobre lógica insiste, o que nos falta não é somente políticas públicas para melhorar a vida da população carente, o que nos falta não é medidas preventivas que evitem tais situações, muito menos agentes mantenedores da lei que a aplique com severidade a quem ousar desobedecê-la

O que nos falta é amor, e não estou falando aqui do amor em seu sentido poético não, nos falta o amor ao próximo, o amor que promove o respeito e nos faz ver o outro como semelhante com igualdade, igualdade de direitos e deveres, mas igualdade.

Mathos
Enviado por Mathos em 25/04/2015
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