Caramba! Estou pasma! O rapaz que morreu na Indonésia, por tráfico de drogas, está fazendo fama mesmo depois de morto, nos comentários dos jornais online.
Sou a favor da vida. Qualquer vida! Mas... o rapaz, encheu sua prancha de drogas e voou para lá. Foi em busca de...dinheiro! Era um surfista? Não sei. Trabalhava? Essa informação não foi dada.
A nossa “presidenta” resolver chorar a morte dele! Reclamar da dureza da pena. Vai retaliar as relações comerciais com a Indonésia. Triste decisão!
Aqui no Brasil, no Rio de Janeiro, mais precisamente, tem morrido muitas pessoas por conta da campanha da polícia com o tráfico de drogas. Pessoas morrendo dentro de casa, dormindo, mulheres fazendo suas tarefas em casa encontram-se com a tal bala perdida.
Encontraram a morte sem saber o por quê. Crianças, inocentemente, brincando ou em passeio com pais encontraram a tal bala perdida e passaram, anjos ainda, para o mundo espiritual de forma trágica. Morte não chorada por nenhum presidente nem presidenta. Nenhuma vela foi acesa por eles, Nenhuma indignação foi registrada. Apenas uma nota seca no jornal. Mais nada.
Agora esse moço, nada inocente. Sabia o que fazia, e o que queria. Ah! Esquisofrênico! Alguém com um nível desse de doença pode surfar? Viajar para o estrangeiro sozinho?
Aquele país pode ter excedido na dose. Mas no aeroporto estava e está uma advertência quanto ao tráfico internacional de drogas. Ele leu e não acreditou que se fosse pego iria morrer. Que teria a mesma sentença que ele decretou a outras pessoas quando encheu sua prancha de drogas. Estava acostumadíssimo com a impunidade do Brasil. Afinal quem iria usar estaria bem longe dele, e o que lhe importava eram os milhares de reais que traria na volta. Ele não pensou na destruição que levava naquela prancha tão bonita, tão inocente.
Cada traficante é responsável pela morte de centenas de milhares de pessoas jovens ou não que se envolvem seduzidas por esses trastes humanos. Traficantes são personas non gratas na sociedade. Principalmente numa sociedade carente de tudo. Carente de moral, de ética, de líderes honestos que lhes mostrem e demonstrem que o caminho correto a seguir é o da saúde, da moral, dos valores familiares, da religião, mestra da sociedade civilizada.
Aliás, os valores morais estão sendo vilipendiados dia após dia. Quer ser chamado de careta? Fale verdades sobre a droga. Dizem: cada um sabe de sua vida. O que impera é a omissão. Drogado não tem noção do que faz, nem do que diz, nem do que quer. Perdeu a razão, o discernimento. Dar liberdade de usar essa droga, que até o nome é droga, por falta de um que a designe, é impedir o restabelecimento dessa pessoa para que ela volte a sie volte a ser.
Agora que o rapaz se foi, por suas próprias mãos e decisão, pois ele não era viciado, era pior, traficante, muitos estão horrorizados com a decisão do governo de executá-lo. Em vez de chorar por ele, choro pela família dele, pelos pais- com restrição- pelo filho, pela esposa, se tinha- com restrição, pois todos sabiam de suas atividades. É impossível uma família não saber que um filho compre isso, aquilo, viaja... sem querer saber de onde vem o dinheiro para as despesas inclusive de manutenção no estrangeiro.
Agora culpam a sociedade, a falta de oportunidade. Que coisa mais sem pé nem cabeça. Faltou escola? Onde ? As escola estão laçando alunos. As salas de aula estão fechando por falta de aluno. Em São Paulo não existe sala lotada, não. Nem há espaço para tanto. São salas pequenas, de 6x7m no máximo. Quando estão na escola, estão para brincar, debochar, xingar professores que não podem sequer pedir para que se sentem. Chegam drogados pra aula. Oportunidade perdida. No Brasil há o FIES, PROUNE. Traficantes não querem algo tão... tão sacrificado . Querem facilidade e rapidez.
E fico ainda mais pasmada quando descubro que os revoltados com a pena de morte, lá na Indonésia é criticada aqui, por quem é a favor do aborto. Então matar inocentes dentro da barriga da mãe, que sequer fala, que sequer chora, pode? Traficante, assassino, estuprador, não pode? Medida diferente para pensar a vida. A vida adquire maior visibilidade de acordo com as conveniências. Triste. Muito triste.
Só choro pelos inocentes.