A mãe morreu há dois anos e meio.
O pai, doente, parece agora uma vítima do holocausto: só pele e ossos. 
Erguendo-se a camisa, saltam as costelas, nuas, cruas, sem a proteção da carne, antes rija. Rugas, a pele macilenta.
De todos os filhos era ela a quem abria os olhos, metidos em covas, para ver e ouvir melhor.
- Pai, não tenha medo. Vai em paz, pai. Confia em Deus.
E o pai, afinal, abandonou-se.
Quando, afinal, foi velado, seu semblante era de menino.
 
Seja leal. Respeite os direitos autorais. 
Faça uma visita aos blogs. Terei prazer em recebê-lo. Seja um seguidor. Para acompanhar as publicações, clique na caixa “notifique-me”:
http://gramaticaequestoesvernaculas.blogspot.com/
http://mg-perez.blogspot.com.br/
http://producaojuridica.blogspot.com/
e outros mais, em https://plus.google.com/100044718118725455450/about
Esteja à vontade para perguntar, comentar ou criticar.
Thanks for the comment. Feel free to comment, ask questions or criticize. A great day and a great week!
 
Maria da Glória Perez Delgado Sanches