UM GOVERNO SEM RESPALDO MORAL E INEFICIENTE

UM GOVERNO SEM RESPALDO MORAL E INEFICIENTE

“Recordas o condutor humano, atrabiliário e impulsivo, entre a ilusão e a loucura - nos cargos a que se julguem desesperados, á caça do poder, como se o mundo pudesse, de improviso, recolher lhe o concurso na edificação do progresso... Reportas-te a legisladores e juízes, a generais e sacerdotes, a tiranos e senhores da evidência, como se fossem super-homens, de cuja fulguração passageira o campo social devesse aguardar a consolidação dos valores eternos dos Espíritos...” ((Emmanuel)).

Comumente somos surpreendidos por muitos companheiros que falam de renovação do trabalho, solicitando reformas violentas, como se todos os seus contemporâneos estivessem no grau da cultura intelectual em que já se encontram. Entretanto, se fossem recenseados entre aqueles irmãos da Humanidade que apenas guardam consigo, por enquanto, leves traços de alfabetização imperfeita, decerto que não se alegrariam, em se vendo arrastados pelo vento da transformação para facearem, sem preparo justo, determinadas empresas de realização e serviço.

A empresa da qual citamos como exemplo, podemos tomar com base para nossa explicação a nação brasileira. Apesar de muitos componentes serem formados com curso superior, mestrado e outros cursos de nível superior não conseguem vencer a ganância embutida em seus corações. O egoísmo a maior chaga da humanidade está rondando e se apoderando da política nacional e, enquanto, eles não se acertam o povo sofre as consequências drásticas, como inflação alta, impostos absurdos e imorais, aumentos exorbitantes nos alimentos de primeira necessidade.

A saúde, a segurança e a educação estagnaram no tempo e no espaço, e a corrupção se reproduz como vírus no território nacional. Falar em política, ou de política causa Delirium Tremens, Depressão e Síndrome do Pânico. O povo brasileiro vive cansado de alucinações políticas. Muitas classes se referem aos problemas sociais, exigindo medidas drásticas que consagrem novos tipos de relacionamento humano. Todavia, caso se visse no lugar daqueles que foram mantidos desde a meninice nas sombras da ignorância, não se agradariam ao se reconhecerem impulsionados à força para as experiências complexas e arriscados, até agora inacessíveis ao entendimento geral. O governo federal não se entende com seus pares.

Parlamentares defendendo os seus partidos, mesmo que as medidas sejam contrárias à vontade do povo. Enquanto, políticos que querem salvar essa pátria tão sorrida são criticados pelos representantes do governo, o país vai se afundando no lamaçal e na areia movediça que estão ao seu redor. A autoridade maior do país está pior do que “cego em tiroteio”. Segundo Richard Simonetti indaga: Como enfrentar a adversidade? Como conquistar a paz? Como conviver com as pessoas? Como ter saúde e segurança? Como cuidar bem da vida? Como edificar a felicidade?

Estas interrogações sintetizam as aspirações humanas. Em torno delas mobilizam-se os representantes do saber em busca do manual perfeito, capaz de apontar rumos infalíveis para a autorrealização. Um povo educado, conhecedores dos seus direitos, deveres, e obrigações, ético tornaria a situação brasileira menos sofrível. Isso não é impossível, desde que políticos corruptos e corruptores paguem por seus crimes e devolvam a nação o que surrupiaram, através de ações e atos escusos. Que a justiça brasileira cumpra bem o seu papel. Um povo sem justiça não tem força para nada. Torna-se inútil. O Brasil vive à custa de Mensalão, Propinoduto, Petrolão e outras mazelas.

O Petrolão chega às estradas. Enquanto a CGU e o Ministério Público avaliam se as empreiteiras envolvidas na Lava Jato deveriam continuar a firmar contratos com o poder público, essas mesmas construtoras são beneficiadas pelo governo federal com reajustes em contratos de obras em rodovias que já tinham extrapolado o orçamento. Tribunal de Contas da União promete apurar o caso. Queiroz Galvão -*Duplicação da BR493/RJ. Acesso ao Porto de Itaguaí. Preço inicial da obra R$ 81,8 milhões. Preço atual: R$ 102 milhões. Último aditivo: R$ 4,5 milhões. Preço por quilômetro de obra de R$ 27,2 milhões para R$ 31,1 milhões.

Marcos Marsico, procurador do MP junto ao TCU diz: “Vamos investigar. É preciso ver se os aditivos se adequam à legislação para evitar o que ocorreu com as refinarias”. Funcionários do DNIT ouvidos por “Isto É” denunciam que os acréscimos nos contratos estão sendo feitos sem qualquer critério e empreiteiras com maior trânsito político no governo têm levado vantagem. OAS - *Duplicação de trecho da BR 101/AL. Preço inicial: R$ 179 milhões, preço atual R$ 223 milhões. Último aditivo: R$ 1,9 milhão Preço por quilômetro da obra de R$ 3,8 milhões para R$ 4,8 milhões.

Camargo Corrêa: *Ponte de Laguna, preço inicial da obra: R$ 676 milhões, empresa reclama atraso de pagamento e pede R$ 10 milhões em aditivos para seguir com as obras. Constran - *Duplicação e restauração da BR 116/RS Lote um, preço inicial: R$ 106,1milhões, preço atual R$ 119,7 milhões. Último aditivo R$ 13,6 milhões> Preço por Km de obra: de R$ 4 milhões para R% 4,5 milhões. Queiroz Galvão - *Duplicação e Restauração da BR/116 Lote 2, prelo inicial: R$ 118 milhões, preço atual: R$ 135,8 milhões.

Último aditivo: R$ 17,7 milhões. Preço por quilômetro de obra: de R$ 4,8 milhões para R% 5,5 milhões. Constran - * Duplicação e Restauração da BR 101/SE, preço inicial: R$ 142,9 milhões, preço atual R$ 162,7 milhões. Último aditivo: R$ 1,2 milhão. Preço por quilômetro de obra: de R$ 4,7 milhões para R$ 5,4 milhões. Turbinados, apesar do escândalo o diretor-executivo da Queiroz Galvão, Othon Zanoide e o ex-diretor da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, no momento em que foram conduzidos à prisão pela Polícia Federal: suas empreiteiras receberam aditivos do DNIT.

A liberdade das empresas investigadas para continuar participando de licitações com a União decorre de decisão do governo de tentar fechar acordo de leniência (afeição, afetividade, afeto, afetividade, afeto, afetuosidade, amorosidade, atenção, blandícia, blandície, brandura, lenidade e mansidão) com as empreiteiras. O DNIT negou que o acréscimo nos contratos tenha relação com o reajuste promovido pela Petrobras. Mas, contraditoriamente, a própria autarquia, pressionada por seu corpo técnico, publicou um boletim administrativo designando uma comissão para avaliar critérios de reajuste dos contratos em virtude do preço do asfalto. É o Petrolão nas estradas com certeza.

Na rota dos R$ 50 milhões. Nos quatro primeiros meses deste ano, de 2015, quatro empreiteiras envolvidas na Lava Jato receberam aditivos milionários. Que governo é este meu Deus? Lava Jato se aproxima de José Dirceu. Ele outra vez-ligação com o empresário preso, Milton Pascowitch, pode complicar a situação de José Dirceu, que cumpre pena domiciliar pelo mensalão. Lobista preso na última semana seria o elo entre o petista e a Engevix. Para Sérgio Moro, dinheiro para consultorias do ex-ministro era propina do Petrolão.

Governo Anuncia corte de R$ 69,9 bilhões e, agora, espera apoio do Congresso para aprovação do pacote fiscal. Para ajuda-lo na articulação, ministro da Fazenda recruta Cláudia Lyra, técnica com 33 anos de experiência no Legislativo. A tarefa, no entanto , não será fácil. A tesourada de Levy chama de uma bobeira. Até mesmo governadores do PT não pouparam o governo de críticas. Reivindicação é pela distribuição de recursos. Em confronto aberto com o governo.

Renan orientou os governadores a encontrar uma forma de forçar a União a repartir as riquezas justamente em um momento que o governo tem um objetivo: concentrar receitas. O próximo escândalo. Atrás de votos no Congresso, o governo leiloa cargos aos aliados e, pela primeira vez, pode-se apontar com rigor matemático como a prática gera corrupção. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE - DA ALOMERCE- JORNALISTA

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 02/06/2015
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