O Que Dizer da Flora e da Fauna?...

Há menos de dois anos, eu e outros companheiros fomos de encontro a uma inovadora campanha da empresa em que trabalhamos, e por esta nos oferecer algo bastante pertinente para quem se encontrava afastado da mesma por motivos de saúde, ou outro qualquer problema que impedia que cada um no seu particular exercessem suas antigas funções, e nisto por determinação da mesma fomos realocados para diferentes estâncias. Cada qual a partir daquele instante mostraria seus dotes, ou melhor, suas qualidades.
No máximo, um grupo de mais ou menos cento e poucos destemidos homens do mar, voltavam para a empresa para exercer  outras funções, completamente diferente da de outrora, e nem ao menos tinha nada  a ver com o que éramos. Eu digo isto porque por aqui ainda caminhamos. e tome prosa e tome verso nada além  nem sequer discutíamos sobre tal  ideia , e nem como se trabalhava tal programa se nada para nós era Software .   e não tinha-se  menor noção  de  quem não aceita desde então o que me dera se minha qualificação jamais fora a que exerço, e encontrava-me casualmente num patamar jamais visto , andando paulatinamente para não se machucar, devido o andor de cada santo disposto a ajudar.
e isto,  ora ficava triste, ora zangado, mas sempre com um sorriso largo estampado na cara deste velho marujo que por tudo ainda vive taciturno observando os sábios. Pois bem, recordo nossos momentos de gloria, nosso triunfo a cada chegada, e não sei se por causa de que eu falara quando num momento que representava meus companheiros, e em discurso comentei sobre a relação, empregado x empresa. E contente por estar discursando sobre tal assunto que acabara de ter mostrado na minha dissertação. Gente, naquela tarde em Salvador eu me achei o cara. Achei-me o maior felizardo dentre todos, eu vi que tudo corria de acordo. Mas, como tudo no começo são flores, e estas tão logo não mostram seus espinhos, estes aparecem pouco a pouco, e se destacam dentre  belíssimas flores.
até que eu num intervalo ou noutro observo a moção das madeixas de ventura, e constato que manteiga de pobre quando cai espalha o que tem em direção aos menos avisados, carentes de pai e de mãe. Isto sem dar vez aos demais, e com isto permite que poucos passem pelo fundo da agulha. Onde na realidade, eu consegui passar com muito custo. Pois, algum anjo vestido de mulher condoída pela dor a qual sofríamos em dado momento me deu maior força para que pudesse transpor de uma margem a outra. E nisto pra mim fizera com que eu pudesse acreditar o quanto sou livre e dessa forma possa me expressar, dentre outros sem tantas delongas.  E no meu, só eu me meta. Não preciso ter outro perfil.  Sou grato, e muito grato  àquela que por sinal  abrira seus braços, estendera sua mão, acreditara na missão posta a sua frente, para ajudar esse Querubim, a traspor a linha do tempo. E como a letra nasce para a poesia, o que dizer da Flora e da Fauna?...