AS PALAVRAS SE RECUSAM À ESCRAVIDÃO

A afirmação acima compõe parte do perfil de uma nobre escritora e poeta, a Zemary – da cidade de Patos, na Paraíba, no site do Recanto das letras.

Também compactuo com a afirmação de que as palavras se recusam à escravidão.

As palavras são de fato, safas, faceiras, não se deixam intimidar. São extremamente solidárias umas com as outras, a ponto de, não se podendo aplicar uma, outra prontamente se apresenta para melhor elucidar.

Dessas características os escritores, compositores, músicos e poetas usam e abusam. Ajustam os seus contextos, métricas e melodias, aos seus propósitos. Fartam-se eles, nas infinitas possibilidades de aplicação de cada vocábulo.

Ao mesmo tempo em que as palavras podem ser simples, também poderão, dependendo do contexto, ser rebuscadas. Elas tanto se prestam a dar forma ao concreto, quanto ao abstrato e muitas vezes são elas que dão asas aos sonhos e às imaginações, tornando tudo possível.

Dessa forma as palavras nunca se rendem à escravização, apresentando-se sempre libertas e disponíveis às necessidades, anseios e criatividades daqueles que melhor as conhecem e valorizam.

Palavras..., quisera eu tê-las para melhor descrevê-las.

Rafael Arcângelo
Enviado por Rafael Arcângelo em 17/06/2015
Reeditado em 17/06/2015
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