A existência

A natureza humana tem a tendência de voltar-se ao sacrifício, a dor, a ansiedade, a insatisfação, ao sofrimento, a dependência psicológica do outro, a moralidade cultural, a dogmas e regras.

A premissa da existência é dotada de liberdade, de longanimidade, de benignidade, de mansidão, de domínio próprio, de paz, de alegria, de fé, amor.

A adaptação do homem em relação à sua existência considera como base o meio, os recursos encontrados no ambiente onde vive, os estímulos a que fica exposto enquanto se forma a consciência da sua individualidade

Quando há equilíbrio dinâmico entre as necessidades de um organismo e os recursos do meio onde vive, dizemos que há uma evolução.

Atualmente é razão de estudos a evolução humana partindo deste princípio acima citado.

Se a premissa da existência é dotada de liberdade, então o que acontece em nosso universo de considerações que nos prende a conceitos e nos torna aprisionados e confusos como que incapazes de mudarmos a nós mesmos?

Sendo a longanimidade uma herança natural da nossa existência, onde encontramos em nossas vivências as bases para a intolerância?

Considerando que benignidade, a ação de pensar o bem, é latente em nosso ser interno, porque preferimos o julgamento ácido do nosso semelhante?

A mansidão, sendo ela uma característica de unicidade, porque aprendemos escolher a individualidade, o isolamento, a possessividade como padrão?

Até que ponto temos consciência de que não precisamos ser reacionários da nossa vida uma vez que trazemos como premissa em nossa existência o domínio próprio?

Fala-se muito em paz, ela é traduzida por gestos a não violência, mas ainda não identificamos as razões humanas porque violentamo-nos uns aos outros em nome da paz! Como é possível manifestar paz se ainda nem aprendemos porque sentimos raiva de nós mesmos! Sim... porque cada vez que manifestamos esses sentimentos ao outro, é a nós que agredimos!

A alegria tornou-se o resultado da posse, do ter, a fé espiritualizou-se dentro de credos diversos e o amor, ah o amor, este caminha de boca em boca sem o reconhecimento de seu valor no mundo dos afetos.

RACHEL IN CONCERT
Enviado por RACHEL IN CONCERT em 24/06/2015
Código do texto: T5288300
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.