Mensagens que edificam - 78

Nada como o conhecimento, a ciência e a razão, para por em ruínas os asquerosos altares das conspirações da religião. O judaísmo na sua tentativa fracassada de se impor como o melhor povo, a etnia perfeita, a concepção intocável da comunhão com o metafísico, viu no cristianismo a possibilidade vil de prevalecer o imperialismo da crença imposta ao fio da espada e ao calor das santas fogueiras da inquisição. Na verdade, antes que corpos fossem dilacerados, tudo que pudesse desmascarar as mentiras estruturais do surgimento da mais enganosa e impiedosa dinastia de fé, foi destruído, e antes que o lume ardesse e consumisse mortalmente quem insurgisse contra os inescrupulosos propósitos do maior engodo filosófico, social e religioso da história, todas as provas alcançáveis que refutassem e ameaçassem o maquiavélico plano, foram incineradas nos ardilosos concílios que conciliavam que o mundo nunca mais seria o mesmo. A trajetória nebulosa pelo fumo dos fornos literários, e as trilhas tingidas de carmesim pelo sangue dos mártires que ousaram resistir o projeto de dominação mundial chegaram até os dias de hoje, onde a resistência mostra a sua cara e de maneira decisiva desmascara todo arcabouço deste decadente processo de mitificação de pessoas e coisas que nunca existiram. Não é por acaso que o conhecimento sempre foi posto em demérito e a desinformação e o analfabetismo enaltecido, porque onde chega a luz do saber as trevas da ignorância se dissipam. Também não é por acaso que onde falta o acesso à informação sobra a fácil penetração desta infame doutrina, que ainda se atreve a classificar tudo que a confronte como paganismo e satanismo. A demonização dos que tem as vendas arrancadas dos olhos é a prática mais comum em todo o sistema religioso, onde mãe e filhas coadunam as mesmas características apesar de tentarem se impor como detentoras da verdade absoluta. De absolutismo nisso tudo ficam apenas os absurdos que se amontoaram ao longo dos séculos, mas que com os dias contados começam a ruir.