ORELHAS DO LIVRO "PREMISSAS"(SERGIO CLOS)

Num universo cheio de dúvidas, urge que se direcione para uma análise sensata, bem longe do dogmatismo e fundamentalismo tão presente nas nossas vidas. Não quero em nenhuma hipótese desabonar ou magoar quem quer que seja, embora aqueles que praticam a intolerância, o desvio de caráter, o mal feito e a má intencionalidade, nos ofendem sobremaneira e muitas vezes não só nos insultam, mas também tripudiam sobre a nossa inteligência. Quero crer, e não está muito longe, que chegará o dia em que todos questionarão se tudo aquilo que lhes foi dito corresponde a “verdadeira realidade” ou numa orquestração estudada minuciosamente, nos fez, pelo menos para a maioria de nós humanos, um enorme contingente que se movimenta ao sabor de interesses mesquinhos do poder religioso. Todas as religiões são respeitáveis, pois atendem às demandas espirituais do ser humano. Entretanto devemos ter o cuidado de separar as religiões das instituições, porque a religião, através da crença pura e verdadeira, é infinitamente maior que instituição a qual pertence. Com relação ao “Conhecimento Oculto” tão propalado, esperemos que o tempo esclareça, pois tenho a convicção que estamos no caminho certo através de estudos limpos e despretensiosos. Cumpre salientar que a única maneira de atingir este objetivo é livrar-nos de toda a birra e proselitismo científico achando que algo que não é físico possa comportar-se como físico e algo que é físico possa comportar-se como não físico. Deus nos proporcionou mundos para que estes interagissem e não se confundissem. Sou um observacionista, isto é, sigo a doutrina da observação. Atento e com o único intuito de colher através das minhas observações algo mais substancial, alijando da minha mente qualquer ranço ideológico, qualquer sectarismo religioso e todo e qualquer fundamentalismo dogmático. O homem é muito mais do que pensa ser, e é nele que se concentra toda a força que muitos estudiosos, com a mente unidirecional, pensam não ser assim. O cérebro humano, muito além da função biológica, tem a missão de interpretar as percepções do mundo não físico. Talvez o que lhe falte são o condicionamento e discernimento.