SEGURA O TCHAM

Quando Confúcio dizia: “se quiser conhecer um povo basta ouvir a música que ele ouve”. Talvez encontrasse resistência entre os filósofos da época; porém, nos dias de hoje, existem milhares de exemplos que comprovam essa teoria. Não é coincidência, por exemplo, que hoje, um país que carregava a alcunha de “pátria de chuteiras”, possa, em tão pouco tempo, ser protagonista de tantos vexames no futebol. Depois dos “anos dourados”, tempo em que a juventude ouvia boa música e participava ativamente da política, pudemos notar um constante embate entre a indústria de arte propriamente dita e a de “arte popular”; cheguei até a ouvir um cantor chamado Jerry Adriane, a dizer: “esse negócio de música para elite, vamos destruir no ninho”. Hoje, em tudo o que vamos disputar com estrangeiros, seja no campo do esporte, cinema e outras artes, nós somos batidos. Basta que notemos o fundo do poço em que a nossa música chegou, para entender essas derrotas. A música tem culpa? Claro que não; ela é apenas o termômetro que marca o baixo nível mental que estamos usando.

carlinhos matogrosso
Enviado por carlinhos matogrosso em 25/07/2015
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