Cães de Guerra – Frederck Forsyth



Li o livro Cães de Guerra esses dias. E me deslumbrei com a leitura.
Esse livro está em casa há anos. Olhava pra ele, pegava-o e o guardada de novo. Só voltava a manuseá-lo para irar o pó. Foi essa a rotina do livro por muitos anos. Talvez eu não devesse lê-lo antes e só agora. Vai saber...
O fato é que esses dias resolvi lê-lo, não sei por quê. E surpresa, gostei do livro.

Tem 356 páginas das quais 354 são narrativas de um planejamento de guerra. Um ataque a um pequeno pais africano governado por um ditador sanguinário, aliás como todos os ditadores o são.

A princípio comecei a ler porque achei interessante a narrativa muito bem detalhada, milimetrada, mesmo. Um planejamento de ataque esmiuçados nos mínimos detalhes. Quis ir até o fim para saber se toda aquela trabalheira iria dar certo. A intriga, a traição, o suspense, o envolvimento amoroso do personagem principal, tudo , tudo muito bem detalhado. Parece que estamos fazendo parte do texto, sentido os cheiros, vendo as cores das roupas, dos lugares, as expressões faciais, a gesticulação nas falas... A ganância... A inveja... O ciúme... A coragem... A força...A ingenuidade ( pouca) mas existe na trama., fazem o leitor seguir em frente na leitura e aguçam a curiosidade: vai dar certo? Vão conseguir?

O contexto é a década de setenta, ainda durante a guerra fria. Um mercenário contratado por uma grande firma inglesa, para explorar um território na África do Sul. Zangaro,. Ali o explorador descobre, numa montanha que ele deu o nome de Montanha de Cristal, um precioso e valioso minério em quantidade fenomenal. A platina. Na época em que se descobria a importância da mesma para os automóveis. Basicamente para o escapamento. Trás para a Inglaterra uma grande quantidade de amostras que são depois constatadas a veracidade do que o explorador relatou. Mas o dono da grande empresa determina que o relatório seja substituído por outro informando que a quantidade é muito pequena e que a exploração é cara e pouco rendosa.

Aí começa uma verdadeira saga em busca da montanha de Cristal. E para isso é preciso destituir o ditador do poder. Segue todo o trabalho de planejamento militar. Aí começa um processo de intriga, de silêncios, de ocultação. Até a meta final e só na última página , página, é que se desenrola, que há o desfecho da trama. Não vou narrar para não atrapalhar a leitura do livro de Frederick Forsyth para quem quiser lê-lo. Ele também é o autor de O Dia do Chacal, Dossiê Odessa, Sem Perdão, O Pastor, História de Biafra, O Quarto Protocolo. Boa leitura.
MVA
Enviado por MVA em 28/07/2015
Reeditado em 28/07/2015
Código do texto: T5327168
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