Quando o sono não vem.

Desde que compreendi que quando o dia é intenso, o sono dá espaço pra que a mente permaneça alerta e faça o inventário do dia, deixei de me preocupar quando o meu sono foge.

Costumo prestar atenção no que eu sonho e fico alerta, pois de alguma maneira o que “vi” em sonho pode se realizar.

Primeiro foi o meu cachorro que “falou” comigo no sonho. Alguém me alertou: observe se ele realmente não está precisando ir ao dentista. E não é que está?

Essa semana sonhei com antigo desafeto: a senhora vinha a minha casa e eu dizia: que bom que veio; há coisas que preciso lhe dizer.

E não é que essa tarde a encontrei no supermercado?

Dei de cara com ela então, fui educada, respondi seus cumprimentos.

E me surpreendi com a sua intenção de deixar claro que lamentava os ocorridos, etc, culminando com um abraço e várias votos... Isso após vinte anos de hostilidades.

Prefiro assim - que cada uma siga em paz, e os nossos filhos guardem o exemplo de maturidade e bom senso de nós duas.

Daí e mente insiste em lembrar o que me deu bom trabalho pra esquecer... Se há uma frase que me auxilia nesses casos é a máxima cuja autoria ignoro: “O coração magoado não é obrigado a amar.”

Mas sei bem quem disse: “Perdoar eu perdoo, mas não esqueço o nome de quem me feriu.” Kennedy – o ilustre Presidente.

Anita D Cambuim
Enviado por Anita D Cambuim em 18/09/2015
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