É brega?

Me peguei sorrindo hoje como um bobo, nem percebi que a minha volta haviam pessoas me olhando, observando meu delírio. Mas não me importei, afinal, estava com o pensamento lá em ti, lembrando o quão bobo fico quando estamos perto e das atitudes caretas que tomo, por impulso.

Desta vez, estava lembrando do último filme que assistimos juntos e de tudo mais que aconteceu ali, no teu aconchego. Muitos risos, conversas boas e como sempre, me fascinastes mostrando o quão intensa és. Deitamos, nos aconchegamos e estávamos prontos para dormir. Mas, eu tinha que agir, e claro, na minha maneira brega. Queria beija-la, não podia. Queria abraça-la, achei que não devia. Então, o que me resta? Beijar tua testa! Foi um impulso, uma manifestação um pouco estranha. Um afeto, disperso, mas sincero.

Sei lá, fui brega, eu acho, mas não forcei, não ultrapassei, o seu espaço.

Caio Barros
Enviado por Caio Barros em 09/10/2015
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