COISAS QUE NÃO ENTENDO MAS QUE PROCURO ACEITAR.

COISAS QUE NÃO ENTENDO MAS QUE PROCURO ACEITAR.

Fala-se à rosa-dos-ventos em ambientalismo, aquecimento global e coisas do gênero. Propaga-se aos quatro pontos cardeais, mídia, no rádio, nas redes sociais que é preciso salvar o planeta. Porém, como e quanto entender tanto desmatamento, tantos cortes de árvores nas cidades, inclusive nas do interior, e compreender o que realmente está acontecendo em detrimento da natureza-mãe.

Gosto de passear pelas cidades mineiras. Sentir o ar puro das montanhas, saborear a comida de Minas, tomar banho de cachoeira, de ter o prazer de subir as montanhas. Entretanto, fico acabrunhado e entristecido quando, por exemplo: estive em Manhuaçu/MG e notei que a praça principal da cidade já não tem mais suas frondosas árvores, onde meu falecido sogro Herondino Pereira Xavier gostava de sentar-se à porta da Delegacia ou no banco do jardim e ali ficava até às 22:00 horas proseando com os conterrâneos.

Entristece-me, mais ainda, ver a rua onde moro, aqui em Belo Horizonte, ter suas árvores ceifadas à moto-serra. E o pior: os moradores e síndicos não plantam outras árvores, muito antes ao contrário: cimentam ou queimam o que restou da árvore cortada.

Entendo que podar é uma coisa e cortar até às raízes é outra coisa.

Por que tanto calor? Por que tanto mormaço? Por que estamos já em outubro e a chuva ainda não caiu das nuvens? Lembro-me quando estudante que se falou em Fotossíntese, falou-se em ¨ Ó 2¨, em H2O, em Hidrogênio, em Carbônio e até em ¨Contrato-de-Risco¨, na exploração do Petróleo na Amazônia, onde a Bauxita chorava ¨lágrimas-de-sangue¨. Sem me esquecer que àquela época já se falava no ouro e plantas medicinais da Região Norte do Brasil.

Compreendo que somente o desenvolvimento traz o progresso. Entendo que as cidades precisam crescer para abrigar novos habitantes, e, que a indústria e o comércio estão inseridos nesse contexto. Todavia, como aceitar - calado - a brutalidade e o descaso das autoridades ante tanto descalabro.

Aqui na capital mineira um elevado (erroneamente chamado de viaduto) causou morte, ferimentos e prejuízos... Será que nas faculdades ainda se ensina que o sol aquece a terra e esta sofre os efeitos da física com a expansão dos átomos e que no inverno eles tendem a se contrair?

Falar em Educação é fácil. Formar professores em Faculdades ¨botecos¨ é fácil. Agora, formar profissionais competentes é outra coisa. Será que Democracia é isso? Platão às essas alturas do ¨campeonato brasileiro¨ (sic) deve estar tremendo... Ou será estar suando?

Aliás, Altemar Dutra de Oliveira em um dos seus discos/CD canta: ¨O que fazer... Não pode haver retrocessso... Ante a força do progressso... Meu violão silenciaaaaaaaa¨.

F I M.