Morte bela

Sonhou com a morte e acordou inundado em vida. Era uma morte leve, doce, azul. Lenta e feliz. Uma morte tão suave que borboletas velavam o corpo morto rezando poesia. Borboletas poetas que voavam perto do céu, lá onde alguns malditos cantarolam versos. Aprendeu que sonhar, mesmo quando morto, produz uma vida potente em belezuras.