CONTANDO HISTÓRIAS - A VOZ SOLITÁRIA

A VOZ SOLITÁRIA

Corria pelo reinado que o Rei enlouquecera. Fazia tempos diziam uns. Outros não acreditavam na história, e colocavam a culpa em seus opositores. De onde julgavam vir os boatos maledicentes.

O fato é que há muito e dono da coroa não emitia um único decreto sem que fosse induzido por seu fiel conselheiros a quem se dava o poder de quase Rei, só não o sendo, pelos impedimentos da Lei. Seu poder era equivalente ao Rei, e muitos o temiam. No entanto mais que o poder, o Conselheiro usava a oportunidade em seu próprio benefício, enriquecendo, e a cada dia aumentando suas terras.

Com o governo fraco e de olhos fechados aos anseios de seu povo, enquanto a fartura dentro dos muros do Castelo aumentava, fora dele a miséria aparecia tão nítida quanto a água . Faltava trabalho, alimentos, entre tantos outros problemas.

Sentado sobre o tronco de madeira um jovem maldizia o governo de Rei. Sua voz ecoava solitária, em meio a uma população com medo de falar.

Douglas Eralldo
Enviado por Douglas Eralldo em 27/06/2007
Reeditado em 28/06/2007
Código do texto: T543173
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