A Arte de Sonhar
Conheço essa estrada.
Caminho por ela de mãos dadas com o meu Custódio.
Não temos pressa. A tarde está linda.
Sinto o vento e o cheiro da chuva (não vai chover, é só uma nuvem perfumada) e ele também sente, à sua maneira.
Paramos um pouco embaixo do flamboyant. Ele me olha com carinho, me envolve em seus braços e eu me entrego inteira nesse abraço, ouvindo as batidas do seu coração.
Beijo amorosamente suas mãos de terra, afago os seus cabelos.
Mais à frente a estrada se bifurca.
Seguindo um pouco à esquerda chegamos à nossa casa, uma casinha branca de telhado avermelhado, com um banquinho de madeira na frente.
O meu amor cria gatos. Adoro isso nele.
Agora ele vai alimentar os bichinhos e depois preparar a aula de amanhã.
Estou fazendo o jantar.
Pela janela da cozinha vejo o Sol se pôr entre as árvores.
Hoje à noite tem luar. Mais tarde vou me sentar no banquinho de madeira, sozinha, fumando um cigarro enquanto um poema que me espreita procura uma maneira de se mostrar.
A Natureza conversa comigo em sua linguagem única de bichos, serenos e claridade lunar.
Em nossa cama, o meu amor me espera.
Conheço essa estrada.
Caminho por ela de mãos dadas com o meu Custódio.
Não temos pressa. A tarde está linda.
Sinto o vento e o cheiro da chuva (não vai chover, é só uma nuvem perfumada) e ele também sente, à sua maneira.
Paramos um pouco embaixo do flamboyant. Ele me olha com carinho, me envolve em seus braços e eu me entrego inteira nesse abraço, ouvindo as batidas do seu coração.
Beijo amorosamente suas mãos de terra, afago os seus cabelos.
Mais à frente a estrada se bifurca.
Seguindo um pouco à esquerda chegamos à nossa casa, uma casinha branca de telhado avermelhado, com um banquinho de madeira na frente.
O meu amor cria gatos. Adoro isso nele.
Agora ele vai alimentar os bichinhos e depois preparar a aula de amanhã.
Estou fazendo o jantar.
Pela janela da cozinha vejo o Sol se pôr entre as árvores.
Hoje à noite tem luar. Mais tarde vou me sentar no banquinho de madeira, sozinha, fumando um cigarro enquanto um poema que me espreita procura uma maneira de se mostrar.
A Natureza conversa comigo em sua linguagem única de bichos, serenos e claridade lunar.
Em nossa cama, o meu amor me espera.