Pare de reclamar

“Pare de reclamar da vida e faça algo para mudar, mova-se, saia do canto, ficar parado é para os fracos, os fortes vão a luta!”

Bob Marley

O mundo está caótico. E as pessoas estão sofrendo por causa da ganância sem limite, ignorância, intolerância e desumanidade de quem se acha soberano e dono da verdade. Então, em vez de disseminar o mal e o ódio, seja um semeador do bem. Semeie bons pensamentos e boas ações. Não traga picuinhas e desavenças pessoais para as redes sociais. Não transforme um ambiente democrático numa arena de batalhas entre bárbaros. Leia um livro. Tenho certeza que lhe será muito útil para sua formação cultural e intelectual. Escreva uma poesia, seja ela romântica ou politizada. Eu, particularmente, prefiro as românticas, embora tenha escrito muitos textos críticos. Isso não me faz bitolado nem sem cidadania. Quando você deixa de ser um “rebelde sem causa” consegue enxergar e apreciar as coisas belas da vida, que estão em sua maioria na simplicidade do existir. A propósito, não sou homofóbico só porque os personagens dos meus textos são casais héteros. Pelo contrário, acredito e defendo que todos possuem o direito de viver um amor sem distinções de classes sociais, cor da pele, religiões, etc. E livre de preconceitos e preferências sexuais taxativas. E mais uma coisa. Em vez de ficar reclamando do calor excessivo e da degradação ambiental, faça algo real para preservar o que, ainda, temos de flora e fauna. Plante uma árvore. Talvez, você não vá desfrutar da sua sombra, mas, certamente, deixará um legado para as futuras gerações. Enfim, saia do “reclamismo”! Saia dos discursos emotivos sem fundamentos! E seja mais ativo e útil para a sociedade. E não se esqueça que ninguém precisa saber das suas boas ações. Guarde para você. Mas, certamente, sempre, será recompensado de alguma forma pelo bem que faz ao próximo. Talvez, não em reconhecimento, honraria e aplausos, mas numa paz de espírito sem igual, aquela tranquilidade que permite que você deite a cabeça no travesseiro e sonhe.

18 de novembro de 2015, 12h25mim.

Paulo Rodrigues
Enviado por Paulo Rodrigues em 18/11/2015
Reeditado em 20/12/2015
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