A atual temporada da Fórmula 1 termina quase invisível.
 
Após a morte de Ayrton Senna uma imensa lacuna substituiu o espaço ocupado pelo espetacular piloto, os fãs que seguiam as suas corridas, realçando enorme empolgação, abandonaram as transmissões globais.
 
Essa reação era natural.
Barrichello e Massa não fizeram sucesso, nenhum outro brasileiro fez, nós passamos a admirar o brilho de outros pilotos.
 
Senna partiu em 1994. Hoje podemos perceber que até telespectadores insistentes cansaram, desligaram as TVs, desistindo de assistir os GPs.
Nada disso deve surpreender.
 
* Eu estou bem satisfeito com o sucesso de Lewis Hamilton, curti demais o tri que ele alcançou, mas, nessa fase final, nas últimas corridas, quase não vi o inglês correndo.
 
A Globo não exibiu duas corridas no horário vespertino.
O GP do Brasil já não decidia coisa alguma, pois Hamilton confirmara o título antes, exatamente quando a Globo transmitia o chato futebol.
 
Agora vem a última corrida, disputada 11 horas.
 
* Não sei esclarecer se sempre foi assim, mas os horários indigestos, a decisão global de não mostrar duas corridas e o encerramento, adiando a preparação do almoço, me decepcionaram demais.
 
Se parece tão difícil ligar a TV para sempre ver Massa atrás, ouvir Galvão repetindo bobagens, conferir os supercarros sufocando o talento, como recuperar a audiência exibindo corridas nesses horários esquisitos?
 
Organizem as corridas do horário tradicional (nove horas) na parte final da tabela, me ofereçam um suco de manga, premiem o telespectador, façam alguma coisa, pois, caso contrário, eu também vou desligar a TV,

Não restará, então, nenhum otário assistindo a insossa Fórmula 1.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 28/11/2015
Reeditado em 28/11/2015
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