"LE PETIT PRINCE"

(Por Eduarda Thaís Dos Santos – minha filha. 16 nos)

De minha ‘bibliotequinha’ resolvi reler “O pequeno príncipe”, obra do francês Antoine de Saint-Exupéry. Lembro-me de quando era criança e meu pai lia-o para mim. Não sabia nem falar o nome do autor, mas entendia o menino (futuro aviador), um incompreendido pelo mundo dos adultos. Até um principezinho de cabelos dourados como os raios solares aparecer e o salvar. Não só a ele, também a outros adultos que leram a obra. Afinal, o livro não obedece ao tempo.

É engraçado conhecê-lo durante a infância e depois lê-lo quando adultos (no meu caso, adolescente). Cada vez que é relido temos uma opinião diferente. Será que é por entendermos melhor ou porque vamos parecendo, aos poucos, com o aviador?

O mundo nos cobra tanto. Principalmente no que diz respeito ao ter que ganhar dinheiro. Quando crianças, queremos ser tudo e mais um pouco, talvez por ainda não termos noção do quando vale algo. Mas agora, no Ensino Médio, momento em que é decidido nosso futuro, penso no quanto vai ser duro faturar para pagar todos os impostos que nos exigem. E então o fazer por amor é chamado de burrice (a menos que você queira ser um médico por amor).

Enfim, quero reler o Exupéry aos vinte, aos trinta anos... só para fazer o teste do desenho número um. Por mais que eu já saiba a resposta, será que ainda entenderei a essência daquela criança? Não sei, espero que sim, pois quero ser bem mais do que um cogumelo!

Dilso Santos
Enviado por Dilso Santos em 07/12/2015
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