Um dia uma carta iniciou as letras brasileiras.
 
Pero Vaz de Caminha, principal escrivão da frota comandada por Pedro Álvares Cabral, desejou ressaltar as belezas do Brasil.
Ele enviou uma carta ao rei de Portugal, D.Manuel I, O Venturoso. O texto revela emoção, encantamento e sugere vida, propondo, numa viagem poética que idealizo realizar, imitando as maravilhas naturais as ações dos governantes favorecerem o nosso querido povo.
 
A Carta é magnífica, precisamos conferir, reler e aplaudir.
 
* Nas horas modernas, insistindo na vil tentativa de afastar a presidenta eleita, o vice-presidente enviou uma carta repleta de queixas, dramas e choros os quais um homem digno jamais escreveria.
 
Depois os canalhas reclamaram de quem divulgou a estúpida carta, a palhaçada segue firme, pretendem agir como se nós pudéssemos tolerar tanta imundície e hipocrisia.
Temer, experimentando o mesmo pó de um alucinado, acostumado a vôos rasteiros em aeroportos pagos com o dinheiro popular, sonha assumir o governo.
 
Seu sórdido projeto simula estar ferido, imita uma virgem que sofreu abuso, atuando como o bebê-chorão do mais triste conto de fadas já elaborado.
 
Eles querem tomar o poder custe o que custar.
Ignoram o pudor e a mínima decência, dispostos a tudo num jogo que prova o caráter sujo desses pilantras.
 
* Numa parte muito bela A Carta diz:
 
Águas são muitas; infindas.
E em tal maneira é graciosa que,
querendo-a aproveitar,
dar-se-á nela tudo,
por bem das águas que tem.
 
A nova terra seduz demais, as palavras almejam traduzir o quanto.
 
Hoje maculam a pouca dignidade que restou.
Descem fundo, até o chão, levam o cidadão a gemer, mas imagino que o porvir permitirá o prato das virtudes comer, a doce esperança espremer, enfim, nunca temer.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 08/12/2015
Reeditado em 15/12/2015
Código do texto: T5474342
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