Como será o amanhã, Chico?

Repudio toda forma de ataque a pessoas, por sua opinião, classe social, cor.

Agora, cá entre nós, Chico, quem está na chuva é para se queimar ensinava Vicente Matheus.

E você está na chuva, no meio de Calabares.

Não atirarei pedras em sua invejável capacidade criativa, nem jogarei fora qualquer um de seus Compactos (tive o raríssimo Tamandaré), LPS e CDS, que talvez se tornem raridades, perseguidos pelos que você apoia na época da aculturação necessária para a quebra de paradigmas e instituição das ambicionada revolução bolivariana.

Chico, atente a história das tomadas de poder da revolução francesa, revolução russa e de atitudes simplórias do PT.

Quantos revolucionários de primeira hora como Robespierre guilhotinado, Trostky assassinado, ambos por divergirem dos caminhos tomados pelos “líderes”.

O PT é cópia. Expulsou aos discordantes. Betty Mendes e Ayrton Soares, por votarem a CF/88.

O PT é de alguns e você não tem o perfil.

Fez canções para “coxinhas”. Isso será imperdoável quando não precisarem mais de você.

O PT é assim. Você não tem perfil, nem passado que “honre” com sacrifícios necessários.

Chico, você fez caixa-dois? Nem um rateio no Estádio do Polytheama? Preste atenção que o MST pode estar de olho no terreno para servir de acampamento.

Chico, você está sendo usado por um partido, que tem sob suas asas o assassinato de prefeitos, o estelionato da Bancoop, o Mensalão, o Petrolão.

O PT é bandido, sim, Chico!

Se o PSDB é bandido, é outro assunto.

Se um dia, instalar-se a insurreição bolivariana no “Braziu Varemnóis”, você e tantos outros vão se mudar para Paris, pois a Banda desse pessoal não toca coisas de amor e sim de ódio, mensagem que não faz parte de seu repertório.

Chico, lembre-se de Bárbara. Você sofrerá a traição e mesmo chamando o ladrão e escondido pela Adelaide, estará fatalmente na alça de mira dos Falcões, que tementes de seu carisma voltar-se contra eles, não hesitarão em colocá-lo a escanteio.

E talvez suas canções voltem a ser censuradas.

Pedro Galuchi
Enviado por Pedro Galuchi em 28/12/2015
Reeditado em 02/01/2016
Código do texto: T5492905
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