Mensagens que edificam - 138

Destilar veneno nas redes sociais pode não ser boa coisa, mas se este veneno for o antídoto para a reversão de processos crônicos de intoxicação, que sejam ministradas doses, não homeopáticas, mas cavalares a considerar que há uma epidemia de ignorância em franca expansão mormente nos meios e camadas mais vulneráveis a esta praga que não chega a causar morte física, mas "emburrecimento" passivo e consensual. À quem atribuir a culpa desta digressão uma vez que em princípio somos considerados espécies evolutivas, e o que se vê é uma involução nos aspectos interpretativos do que é lógico por racionalidade ou um plasma sob a ótica da cegueira filosófica e intelectual? Somos ou não criaturas dotadas de inteligência e capacidade dominativa, e não incongruências passivas e admissivas neste processo de querer a todo custo impor os ditames que expliquem quem somos, de onde viemos e para onde vamos? As respostas mais infames estarão sempre na ponta da língua de impostores de plantão, que nas suas firulas patéticas conquistarão e convencerão os incautos, e assim este espetáculo retrocessivo põe na mente e na boca das marionetes o mais subsversivo conceito de que precisamos de um cego de nascença para guiar quem já não consegue enxergar um palmo a frente do nariz. E por fim, vão-se todos para o abismo.

Lael Santos
Enviado por Lael Santos em 09/01/2016
Reeditado em 10/01/2016
Código do texto: T5505049
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