A conversa dele.

Ele estava numa máquina, jogando. O celular tocou, mas ele ignorou. Voltou a tocar mais três vezes, e ele também ignorou. Mal passou um minuto e, de novo o som do celular alucinado, ou a pessoa que ligava assim estava. Resolveu atender. Disse que andava numa rua meio estranha, e que o metrô teve um problema elétrico. Ficou um tempo parado e ele achou melhor sair na estação que estava e seguir a pé até sua casa. Afirmou que chegaria logo. - Sorte que no lugar onde jogava o silêncio imperava, todos estavam concentrados nas máquinas, as donas da noite. Continuou a jogar. Fica no ar a pergunta: O que será que falará “quando” chegar, uma vez que certamente de lá não sairá logo? - Talvez nem precise dizer nada, a mulher ficará toda feliz com a sua chegada, à hora que for! Seria apenas mais uma cena cotidiana de um casamento.
Deyse Felix
Enviado por Deyse Felix em 09/01/2016
Reeditado em 09/01/2016
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