Diante da vida

Diante da vida, ergo a cabeça

E constato, minha submissão

Ao amor...

Não é uma submissão de curvar a cabeça

E sim de ergue-la confiante

E altiva , sentindo a importância

De doar-me, rendida

À tão maravilhoso sentimento

Tamanho encantamento

Que me transforma

E me liberta de qualquer dor...

Amo-te...mas não loucamente

Nem perdidamente

Amo-te conscientemente

Dentro dos verdadeiros limites

De um ser, que sabe o que deseja,

Mas....tem consciência do que pode

Sabe fazer do momento "presente"

Um instante divino

Onde o "presente" que recebe

É o que realmente basta...

Para sentir-se feliz

Por amar tanto...tanto...

E bastar-me o amor

Que te mando nos meus versos

Nas orações...

E em cada respiração

Que transpira do meu coração...

Maria Célia Pinho

Célia (MALINE)
Enviado por Célia (MALINE) em 09/01/2016
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