Mensagens que edificam - 141
Até quando?
Até quando o ocidente será refém desta sinergia terrorista, onde o medo suplanta a promessa do prazer e a idiossincrasia é uma declarada utopia, uma vez que uma inconsciência coletiva traduz no comportamento das pessoas esta prerrogativa intencionalmente equivocada de que um inferno é mais real do que a própria existência física? Não existe a menor possibilidade de um diálogo produtivo num campo onde a fertilidade é, na verdade, a esterilidade de qualquer julgamento racional, quando julgar já é classificado como um pecado capital. A ordem é ouvir, abaixar a cabeça e acatar. Tal como burros de carga, é assim que caminha boa parte da humanidade. Fraudes apregoadas como revelações incontestáveis, oriundas de mentes doentias e lideranças psicopáticas com sede de poder, as quais criaram as suas próprias cartilhas e os seus "divinos" estatutos, e quem não se enquadrar fatalmente será enquadrado como um ateu, profano, cético, incrédulo, perdido e outros adjetivos mais que marginalizam este "rebelde" deste sistema opressor. E por falar em oprimido, isto me faz pensar que obssessor é todo aquele que hostiliza o livre direito de agir e pensar e catequisa os seres humanos como se estes fossem massa de manobra útil enquanto cumprem o seu papel de cooperadores deste grande projeto de dominação planetária, mas descartáveis quando não mais se submetem às diretrizes impostas para serem cumpridas sem arrazoamentos ou questionamentos. Ser contrário à tudo isso é ser louco, e o que resta de lucidez pode parecer não ser muito, mas também não será pouco. Se ainda há heróis da resistência, gostaria de ouvir um brado que evidencie que a esperança não é a última que morre. Quem na verdade morre por último são os sonhos de quem sabe que este pesadelo pode ter dias e horas contados, todavia sem sonhos morrem os projetos, falecem as atitudes e é sepultada a louca razão que neste mundo louco só os loucos conseguem enxergar.