É que às vezes me pergunto. E tento em vão responder.  Estaria aqui hoje no Recanto? Se foi a partir de você,  que me indicou o caminho, e eu criei asas, escrevi pra você,  declarei-lhe meu amor. Aqui aprendi a voar,  e voei nos meus versos! Uns, embora meios loucos, dediquei a você! 
Mas a maioria, verdades nuas, verdades cruas, que mesmo sofrendo, eu escrevia o verdadeiro sentido do meu amor!
Desafiei o destino, o tempo! A teoria da relatividade eu associei ao amor! Nada de sublimação,  nem platonismo, amei e amei! E este amor perpetua no tempo!

Não vou negar que às vezes eu pressentia que eu era uma louca! Mas o que me fazia feliz era viver na poesia, pois nela vivia o meu amor!
Não,  era amor com razão! Sem nenhuma insensatez! Eu amava o meu homem! E esse homem era você!  E ainda é o meu amor!
Fui ao seu encontro, de nada me arrependo. Se nem tudo deu certo, uma coisa restou! Uma amizade profunda,  e isso pra mim é amor. Paixão flui, amor concretiza, se torna eterno. Eu acredito no amor assim. E esse amor vive em nós.  Nos respeitamos, somos um para o outro. Arquitetamos um amor sem gaiolas,  sem grades! Somos dois amantes, protagonistas desta história! Não existe distância entre nós.  Você vive em mim. E eu me sinto em você! Dos seus explícitos ou implícitos amores, me incluo.  E você sabe. Não tenho ciúme!  Ciúme?  Nunca me apossei de você!  Ter posse não significa nada diante da minha forma de conceituar o amor.
Somos livres, sujeitos de escolhas, de amar com libertade! E eu só quero você assim. Livre, se tiver que ir, vá!  Mas se ainda não foi, me ama como eu lhe amo. E a esse amor, dou o nome de "amigos para semore!"
Vó Didi
Enviado por Vó Didi em 13/02/2016
Código do texto: T5541872
Classificação de conteúdo: seguro