O álibi "fubango" o Lula

O quê é um álibi?

“Defesa que o réu apresenta quando pretende provar que não poderia ter cometido um crime por, p.ex., encontrar-se em local diverso daquele em que o crime de que o acusam foi praticado. "um vizinho proporcionou-lhe o á. de que precisava" justificação ou escusa aceitável.”

Por exemplo: Alguém foi assassinado aqui em Soledade dia 10/02/15 às quinze horas, e sou considerado suspeito. Porém, tenho uma imagem de câmera de segurança de um shopping na praia onde apareço, nesse dia e hora. Isso seria um álibi cabal. Mesmo que coubessem ainda suspeitas de ser o mandante, não restaria mais nenhuma possibilidade de ser eu, o autor do crime.

Pois bem, em face às acusações de que Lula teria recebido o Triplex e o Sítio como troca de favores com as Empreiteiras envolvidas no “Petrolão”, invés de um álibi que o isente de vez, quanto mais se defende, mais se compromete.

Sua “defesa” seria que a escritura está em nome de dois sócios de seu filho. Portanto, não seria seu, o sítio. Mesmo assim, transportou suas coisas de Brasília para lá, quando deixou o Governo, foi ao local 111 vezes, sua esposa coordenou as reformas, comprou um barquinho de pesca. Quanto ao apartamento à beira mar, os mesmos indícios.

Ora, se a função de um álibi é eliminar suspeitas, indícios dessa estirpe obram exatamente ao contrário; aliás, malgrado as firulas jurídicas que se possa fazer, qualquer pessoa com dois neurônios ainda funcionais, saberá quem é o dono das propriedades.

O quê, dizem, os que o defendem? Gilberto Carvalho e Luís Marinho não veem “nada de mal” em ele receber presentes de amigos... Marco Aurélio Garcia disse que o Triplex é “fubango” inferior ao seu Apartamento. Jaques Wagner, que “trata-se de uma caça a uma liderança nacional”, etc.

Assim, ora as alegações são de que, ele pode receber favores suspeitos sem problema, ademais, nem são favores tão expressivos assim, outra, que se trata de perseguição política para inviabilizá-lo em 2018. Uma pessoa inocente é defendida pelos fatos, não, por discursos.

Ele foi presidente durante oito anos; 96 meses recebendo um salário superior a uns trinta mil reais. Isso dá mais ou menos três milhões de reais. Se tivesse um patrimônio de cinco milhões seria aceitável, pois, dinheiro bem gerido tende a crescer. Então, não importa qual seja sua propriedade, na serra ou, na praia, se, o valor for compatível com sua fonte de renda, devidamente comprovada a aquisição, é um bem, dele, lícito, e ninguém tem nada com isso.

Agora, quando seu patrimônio e de seus filhos assume proporções astronômicas, e sobejam acusações nas delações premiadas sobre a origem da bufunfa, aí, agir como reles ladrão, mafioso, e posar de vítima, de perseguido político é abjeto, asqueroso. Não estamos nem aí, para 2018, temos problemas graves agora.

Os romanos diziam que à mulher de César não bastava ser honesta; deveria parecer honesta também. Aqui, todos os indícios dizem que, tanto César quanto sua mulher, não passam de chefes do crime organizado. “Fubangos” são os discursos em sua defesa, e os caracteres dos que os defendem.

Sabemos que, os governos petistas “Não fazem mal a um mosquito”, o Aedes que o diga, mas, fazem muito mal a mais de 200 milhões de pessoas, tanto pelos danos quanto, pelos exemplos que disseminam.

Quando os próprios fatos não defendem, os discursos gratuitos não fazem nada melhor; apenas revelam a lealdade canina de ladrões de segundo escalão...