Sobre Pássaros e Liberdade

É preciso ser livre, moça. Deixar voar as borboletas do estômago que, querendo sair, batem as asas em protesto e agonia. Pessoas não são planetas pra ficarmos sempre presos em suas órbitas num ciclo constante de mendicância e carência quando o outro sequer saca a luneta pra nos observar.

Dentro de ti habita um pássaro, moça. E a melodia que dele emana sempre é tristeza se traduz solidão. A solidão é prisão sem chave, moça.

Queira bem à quem voa ao teu lado e torna-se árvore pro teu pássaro pousar numa tarde ensolarada de domingo. Vai lá, moça. Foge de quem só se aproxima de ti com o alçapão na mão...

Gabi Lima
Enviado por Gabi Lima em 17/02/2016
Código do texto: T5546902
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