Poesia é feia, é dor, é escarro.

Poesia é vida, logo é um belo milagre, é beleza, leveza, ternura.

Mas por vezes é sim essas coisas citadas no tema: feiura, dor e escarro,

Sim ela é o que expurgamos, o muco da vida, o vômito da dor!

Desculpe alguém que porventura leia isso, sei que ainda é manhã, peço sinceras desculpas, mas o fato é que senti extrema necessidade de dizer essas coisas.Elas foram surgindo, eu digitando, não senti vontade de deletá-las por que a verdade nem sempre é bonita.

E precisa ser dita. Expressei-a aqui de uma forma nada atraente

mas é que a vida nos prega peças que se não expurgarmos, apodreceremos! Eis o porque estou dizendo isso: a vida às vezes é sacana.Eu não acredito em amizade virtual, acredito só em amizade. Ok, sei que nem todos os amigos de perto ou de longe são íntimos nem os virtuais... Mas para mim, não é porque a pessoa mora longe que não pode ser considerada amiga.E para uma amizade florir, basta que acarinhe o nosso coração nos faça rir às vezes ou sempre, seja amigo, tenha carinho expresso mesmo que apenas em em palavras.

Como pode uma pessoa que sempre parecia esbanjar saúde, nunca citou nada do contrário, e de repente você fica sabendo, morreu!

Aí você lê comentários da pessoa deixados com carinho e dá-se conta que nem os respondeu como era hábito, e nem sequer soube do último texto da pessoa expressando a sua dor, para quem sabe tentar lhe passar alguma esperança nem que fosse por um momento? Assim se foi o amigo Gdantas, sem aviso, sem adeus deixando saudade da sua erudição, seu bom humor, expresso em suas letras que eu lia deliciosamente e ele generoso, respeitoso e respeitável, retribuía o carinho que eu tinha pelo escritor e pela pessoa. Fica a saudade, a memória, e para mim, ele não morreu, está apenas dormindo.Descansou das dores do mundo e um dia, na ressurreição que a Bíblia promete, Deus permita que nos encontremos, para darmos aquele abraço que ficou faltando.Até um dia, no tempo de Deus. E ah, caso você tenha lido até aqui, por favor, não me perca de vista, rsrsr afinal, eu não sou imortal, infelizmente não somos...

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 27/02/2016
Código do texto: T5556807
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.