Lula afirmou: Eles estão “se preocupando porque eu estou utilizando a chácara de um amigo. Eu só uso a do amigo porque os inimigos não me oferecem. Bem que a Globo poderia me oferecer seu triplex de Paraty, poderia me oferecer. Quem tem casa em Nova York, em Paris, nunca me ofereceu, se oferecesse eu ia.”
 
Tentando resolver o grave dilema e cessar o disse-me-disse, eu recordei o aeroporto construído num terreno do tio-avô de Aécio Neves.
O ato ilícito ocorreu durante o governo do pilantra, em 2008.
Supondo que os golpistas esqueceram o fato ou inventaram uma falsa explicação, é importante esclarecer o assunto, colocando os verdadeiros pontos nos is.
 
A farra começou muito cedo, pois, em 1983, quando Tancredo Neves comandava o estado, o prefeito de Cláudio (município de Minas Gerais) construiu uma pista, gastando 250 mil reais (valor atualizado).
O prefeito era o fazendeiro Múcio Tolentino, cunhado do governador.
Vale realçar que quem bancou a obra foi o estado, ou seja, os mineiros.
A pista de pouso ficava nas terras do fazendeiro conforme o MP notou.
Concluindo que o fazendeiro safado se apropriou de um bem público, logo o Ministério Público abriu uma ação contra Múcio.
Nesse terreno bloqueado pela Justiça, Aécio, em 2008, decidiu construir um pequeno aeroporto, desapropriando a área.
Para indenizar o parente o governo estadual pagou 1 milhão.
Perceberam? O safadão devia 250 mil, o outro, escolhendo o terreno do parente ladrão para construir um aeroporto, pagou 1 milhão, restando, então, 750 mil que ficaram em casa (na casa deles), ninguém perdeu nada, todos riem, viajam e passeiam usando o dinheiro coletivo o qual favoreceu a transação criminosa.
O caso acabou, adivinhem vocês, como?
Arquivado, passou impune, ninguém será preso. Por quê? Com o PSDB é assim, roubam e mentem, mas os ladrões sempre terminam contentes.
 
Sobre a pista por que não ofertar a Lula convites gentis? Dessa forma o humilde metalúrgico seria desmentido, pois um forte inimigo estaria lhe oferecendo colo.
Antes das viagens ao lado do cheirador de pó, Lula poderia aproveitar os mimos oferecidos pelo querido rival.
Que tal dar uma volta, percorrendo as terras do parente, o fazendeiro ladrão, saborear pratos típicos da região, desfrutar um café quentinho, provar uma pinga fresquinha, enfim, comer e beber gastando a grana pertencente ao maravilhoso povo de Minas Gerais?
 
Combina com a Globo e jamais imagina que sou bobo!
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 06/03/2016
Reeditado em 06/03/2016
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