Ontem ocorreu a convenção nacional do PMDB.
 
Na sua longa trajetória o partido sempre adotou uma postura omissa, algumas vezes decidindo ficar em cima do muro, outras escolhendo a comodidade, apoiando o governo.
O inesquecível Ulisses Guimarães, um nome admirável, hoje lastimaria demais estar ao lado de figuras desprezíveis. Também muito triste o ilustre político observaria o patético Temer almejando um posto o qual nunca lhe pertenceu.
Compareceram Eduardo Cunha e a grande múmia, José Sarney.
A ex-petista Marta Suplicy, uma caloura nas águas indecisas do PMDB, afirmou que, se depender dela, Dilma jamais relaxará e muito menos conseguirá gozar.
Composto por pilantras, anciões da Inquisição, traidores e taradões o PMDB tenta mostrar uma autonomia que evitou conquistar outrora.
Agora não vai colar!
Sabemos que os golpistas tucanos devem ser contidos ou os reis dos desvarios, propondo o caos, não podem nos seduzir, contudo ninguém precisa acreditar num partido sem identidade, habituado a observar o mar pegar fogo enquanto come peixe frito.
 
Compreendo que Dilma dificilmente ficará serena, mas não abro mão de relaxar. Quanto a gozar, a emoção tão gratificante, banalizada pela sexóloga devassa, moralizar a política facilitará provar o mágico prazer.
Confirmando que as atuais horas estão assustadoras, eu recordei ACM Neto, o prefeito de Salvador. Zangado porque os professores municipais iniciaram uma greve, ele, revivendo o espírito arrogante o qual embalou o avô, ameaçou:
_ Quem não trabalhar verá o salário cortado.
Enfim, porrada neles, não existe negociação!
 
* Coronéis espalhando a ira, democratas imundos, corruptos profundos, como sonhar com um Brasil feliz? Vale a pena confiar?
 
Esperar o decente não prediz, descarta a população, acha!
Namorar bem contente, diz Marta, a melhor opção, relaxa!
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 13/03/2016
Reeditado em 13/03/2016
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