RELIGIOSOS REFLETIRAM NO MONTE

Era sexta-feira, 25 de Março do ano de 2016, subiu a Serra do Piquaraçá, José de Jesus, fazia a escalada. Chegando ao cume as 2h 10 min, a Igreja de Santa Cruz, estava com as Portas fechadas. Defronte a mesma encontramos um grupo de visitantes cantando cânticos em louvor a Santa Cruz, esses fieis vieram de Euclides da Cunha Ba.

As 3h 54. Começava chegar as pessoas os fotógrafos, os vendedores de lanche, água mineral, café, chá e alimento, em plena sexta-feira, 25, quem entravam dentro da Igreja, refletiam se benziam e iam fazerem suas preces, diante do Altar da Santa Cruz.

As 4 horas, viam acenderem velas os adultos e crianças, que estavam acompanhadas dos seus pais. Aumentava o número de visitantes ás 4h 39, nesta análise realista, ouviam as conversas, mais a reflexão surgia. Por volta dás 5 horas da manhã, não escutava reza, somente a conversa entre ambos. Mais o compromisso pela fé de poucos, neste dia sagrado. Os seguidores da Santa Cruz, vieram das fazendas, povoados e de cidades regionais e também de Monte Santo berço das romarias religiosas do sertão.

A neblina sobre a Serra, desde do começo da madrugada, mais todos aguardavam a chegada da Cruz da Irmandade, às 5h 35, e as 6h 15, as imagens de São João Evangelista de Nossa Senhora da Soledade e o esquife com a imagem do Senhor (morto), desciam pelo caminho em procissão de Mutirão, eram trazidas por devotos. Ao chegar na Rua Senhor dos Passos, já estava esperando a Banda Filarmônica, com músicos de Queimadas Ba, e Isidomário Rodrigues de Oliveira (Zizi) de Monte Santo Ba.

A procissão deu uma volta pela praça Mons. Berenguer e acompanhada da Banda, finalizando no interior da Igreja Matriz.

O profano não chegava ao alto da Serra, mas o comércio ambulante encontrava-se em qualquer lugar do caminho. Chegando ao lado do Portão da Igreja de Santa Cruz. As tradições religiosas e de levarem os Terços e rezarem antes da chegada ao Altar.

A nova geração deste século XXI, subiram com esforços esses jovens, mais sem nenhuma integração a geração da segunda metade do século XX.

Por volta dás 15 horas para 16 horas da Sexta-Feira, 25 de Março de 2016, em frente a Igreja, preparavam as saídas das imagens, vindo da Serra e os músicos da Filarmônica, sendo o último momento da Paixão de Cristo.

Pela estreita Rua Coronel Caldas e em seguida pelas ruas das Flores, Manoel Novaes, Helcio Cardoso de Matos e Av. Euclides da Cunha. Vimos um número elevado de pessoas fazendo parte dessa procissão, ao som da Banda de música que tocava.

No Sábado de Aleluia, à noite de 26 de Março de 2016, surgiu a Missa, logo após apresentação de peça teatral e em seguida a leitura do péssimo testamento de Judas. Esses testamentos de Judas de 2015 e de 2016, envergonhou aqueles visitantes e assistentes, que ouviram versos sem rimas, por quem não entendem de trovas. Tornou-se uma desmemoria a cultura.

O Judas foi queimado às 00h 28, ficou a praça Mons. Berenguer cheia de fumaça e gente na praça. O fogueteiro Gilberto, construiu esse boneco, virou tradição a queima de Judas desde 1928, em Monte Santo Ba.

Zé do cordel
Enviado por Zé do cordel em 30/03/2016
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