FESTEJAR O QUÊ, TRABALHADOR?

Sábado, 30 de Abril de 2016

O dia de amanhã, 1º de Maio, deveria ser uma das efemérides mais festejadas e comemoradas no país. Mas é óbvio que não será. E por vários e diversos motivos. E a primeiro deles tem a ver com os salários dos trabalhadores brasileiros. Chegam a ser aviltantes. E com uma agravante: a canalhice que os congressistas e políticos brasileiros praticam. Legislam em causa própria, beneficiando-se de situações privilegiadas ao extremo, diferentemente da classe trabalhista no país.

Mas uma outra razão também nos deixa estarrecidos. E esta é em função do fato do Partido dos Trabalhadores, PT, assumir o controle do país, através da Presidência da República, e não melhorar sua situação, plenamente. Mas até privilegiando os mais ricos e os banqueiros. Onde esses apresentam a melhor situação dentre todos no país.

A partir do predomínio petista no poder, as muitas e diversas classes políticas abandonaram suas lutas e pretensões, permanecendo serenas, sem mais apresentar confrontos com o governo, como faziam em gestões anteriores. E assim perderam alguns benefícios, além de diminuírem suas perspectivas de conquistas.

E é assim que o país está enfrentando muitas dificuldades. Porque há o imbróglio que definirá o impedimento da D. Dilma, o que alguns já dão como favas contadas. E a princípio, há gente afirmando da mudança de direção num provável governo peemedebista e com o Sr. Temer no comando. Assim, muita coisa poderá e/ou deverá mudar com a saída do PT do poder nacional. Mas não que possa melhorar a vida de um trabalhador no país.

Enfim, ser trabalhador no Brasil corresponde dizer que é ser um resistente. Porque um dos maiores e mais importantes momentos da vida de um deles é o da aposentadoria. Mas que aqui em nossa terra, praticam um tremendo vilipêndio com os trabalhadores nessa hora, lesando-os de forma indecente e imoral no estabelecimento do valor de aposentadoria deles. Mas isto nem é coisa nova, já vem de décadas.

Então, é ver passar em branco tal dia. E torcer para que num futuro, a respeitem o trabalhador condignamente, concedendo-lhe o merecido valor que ele espera e conta.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 01/05/2016
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