Fico a pensar

Até o começo do segundo mandato de Lula, o Brasil caminhava bem. Efeitos do governo Fernando Henrique, amaldiçoado pelos petistas.

Os cofres públicos estavam em ordem. Não havia desemprego, em fábricas fechando por falta de condições econômicas. Lula detinha uma popularidade invejável. Poderia ter transformado o Brasil completamente. Mas é cego. Cego e burro, o que não se confunde com esperto, o que ele é, inequivocamente.

Preferiu os fins de semana na Granja do Torto, onde reunia seus amigos para comemorar as vitórias alcançadas. Procedimento perigoso, a batalha estava ganha, mas a guerra estava apenas começando para valer. É claro que um presidente merece seu futebol — imagino como deve jogar mal, sua caipirinha, seu churrasco compartilhado com os mais chegados. Seja: a luta deveria continuar. Mas parou. Era aproveitar as conquistas e ponto final.

Veio a sucessão. Indicou Dilma. Com a aprovação do eleitorado populista, foi eleita com facilidade. Um traste! De nada servia, e por muito pouco garantiu o segundo mandato. Foi o fim de uma era populista e mal conduzida. Começou na segunda metade do governo Lula, no segundo mandato, e foi arrasada na administração Dilma, que além de burra e incompetente, só escuta a sua nojenta voz. Não é esperta como o seu chefe, é incapaz de todo. Cometeu todo o tipo de falcatruas, arrasou as finanças do país, deixando mais de onze milhões de desempregados, muitíssimas fábricas fechadas por falta de compradores, o país rebaixado por organismos internacionais de avaliação econômica, sem saúde, educação, sem nada. Inflação de volta, sempre ameaçadora do caos.

Sofreu o beneplácito do processo de impeachment. Foi afastada e com o estrago que fez, agora apurado, não volta mais. Ainda mora no Planalto, tem aviões da FAB a sua disposição e tem o cinismo de dizer que sofreu golpe. A dívida deixada pelo seu governo é estimada em cento e oitenta bilhões de reais. Naturalmente, terminado tudo, vai ser processada, mas a pena deve ser branda. Lula talvez pague mais. Que seja, ele merece. Na China seriam fuzilados, munição paga pela família, pois o exército daquele país não desperdiça dinheiro com cartuchos.

A que ponto chegamos!